É interessante ver como a franquia Alone in the Dark teve um começo brilhante, mas desde então enfrentou dificuldades. O primeiro jogo foi revolucionário, introduzindo o terror de sobrevivência em um ambiente 3D de maneira impressionante, surpreendendo os jogadores na época do lançamento.
No entanto, desde então, a franquia tem enfrentado desafios para manter um padrão consistente de qualidade, com cada novo lançamento variando consideravelmente em termos de recepção crítica. É uma situação lamentável, já que fica evidente que Alone in the Dark possui um potencial considerável ainda não explorado. Com uma próxima reimaginação do primeiro título, é possível que isso mude em breve. Vamos examinar as demais entradas da série para determinar qual delas se destaca como a melhor.
- Alone in the Dark revolucionou o cenário dos jogos ao ser o primeiro jogo a realizar totalmente o terror de sobrevivência em um ambiente 3D.
- A franquia tem lutado para manter a aclamação da crítica, com cada entrada variando dramaticamente em qualidade.
- A próxima reimaginação do primeiro título pode trazer um novo potencial para a franquia Alone in the Dark.
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7. Alone In The Dark: Illumination
Avaliação no Metacritic: 19
- Plataforma(s): computador
- Lançado: 12 de junho de 2015
- Desenvolvedor: Pure FPS
- Gênero(s): Ação e aventura
É realmente desolador testemunhar como Alone in the Dark: Illumination se transformou possivelmente em um dos piores jogos já lançados. É desafiador compreender como uma franquia tão inovadora e influente pode chegar a esse ponto. Naturalmente, os fãs preferem ignorar completamente essa entrada, e essa atitude é completamente justificada. Alone in the Dark: Illumination parece destoar da essência da franquia, não contribuindo em nada para a expansão do seu universo e apenas prejudicando sua reputação.
Ao estar exclusivamente online, o jogo acaba por gerar uma reputação negativa ao tentar criar um spin-off de uma série originalmente voltada para um jogador. Qualquer elemento de terror e sobrevivência, que caracterizava a franquia, desapareceu completamente. O aspecto visual é lamentável, o desempenho é extremamente fraco e deixará uma impressão negativa em qualquer jogador que se arrisque a experimentá-lo. É, sem dúvida, um item a ser evitado a todo custo.
6. Alone In The Dark (2008)
Avaliação no Metacritic: 58
Esta versão de Alone in the Dark é uma espécie de semi-remake do original, embora tenha apenas algumas conexões com o título inicial. Não é um jogo terrível, mas também não possui nada de extraordinário, e a maioria dos fãs provavelmente concordaria que não faz justiça ao lançamento original. Alone in the Dark (2008) apresenta alguns ambientes interessantes e cria uma atmosfera razoável, porém não é tão assustador.
A jogabilidade é um tanto desajeitada, apesar de os gráficos terem sido relativamente impressionantes na época do lançamento. Os jogadores podem certamente se divertir com este título, e é muito superior ao Illumination, mas isso não significa muito. Apresenta algumas mecânicas interessantes e realmente tem potencial, com inovações como o uso de qualquer objeto como arma branca, porém a experiência geral não vai além da média, no máximo.
5. Jack In The Dark
Avaliação no Metacritic: N/A
- Plataforma(s): computador
- Lançado: 00/12/1993
- Desenvolvedor(es): Infogrames
- Gênero(s): Aventura
O fato deste jogo ser superior às duas entradas mais recentes da franquia é bastante significativo. Jack in the Dark é uma expansão pequena e independente do primeiro título, principalmente utilizada como uma forma de promover o próximo Alone in the Dark 2. Lançado durante as férias de 1993, embora seja um título curto, é surpreendentemente envolvente e inovador.
Os jogadores assumem o controle de Grace Saunders, uma jovem que entra em uma loja de brinquedos e fica trancada lá dentro. Não é necessariamente assustador, mas mais comovente, e sua atmosfera se alinha ao clima natalino. Em vez de ser um jogo de terror, este é essencialmente um jogo de aventura no qual Grace precisa resgatar alguns brinquedos sencientes e salvar o Papai Noel de um personagem malévolo do tipo jack-in-the-box.
4. Alone In The Dark 2
Avaliação no Metacritic: N/A
- Plataforma(s): 3DO, PC, PS1, Sega Saturn
- Lançado: 25 de setembro de 1994
- Desenvolvedor(es): Infogrames
- Gênero(s): Terror, Aventura
Os três jogos originais de Alone in the Dark são de alta qualidade, porém surpreendentemente variados em termos de gênero e jogabilidade. Alone in the Dark 2, por exemplo, tem uma direção muito mais inclinada para a ação do que seu antecessor, o que geralmente é considerado uma mudança negativa no contexto dos jogos de terror de sobrevivência.
Não é necessariamente um jogo ruim, mas com essa abordagem mais centrada na ação, os jogadores esperariam um sistema de tiroteio satisfatório, o que, neste caso, simplesmente não ocorre. Alone in the Dark 2 parece desajeitado, e os aspectos de tiroteio e combate geral são suas fraquezas mais evidentes. Apesar disso, ainda há muitos elementos positivos a se destacar no jogo. A narrativa é sólida, os visuais eram excelentes para a época (e ainda se mantêm impressionantes devido ao design artístico) e, de maneira geral, é uma experiência divertida, apesar de ser menos aterrorizante.
3. Alone In The Dark 3
Avaliação no Metacritic: N/A
Lançado em 1995, Alone in the Dark 3 traz Edward Carnby de volta para uma terceira investigação, desta vez sobre o desaparecimento de uma equipe de filmagem em uma pequena cidade. Este jogo acerta em cheio na criação de uma atmosfera envolvente, retornando a uma abordagem muito mais voltada para o terror. É uma experiência infinitamente cativante explorar a cidade de Slaughter Gulch.
Situado no cenário do Velho Oeste, daí o nome “Gulch”, Edward se vê explorando bares abandonados e atravessando telhados enquanto procura pela equipe desaparecida. Enfrenta atiradores de elite, ghouls sedentos de sangue e zumbis assombrados, proporcionando um dos cenários mais marcantes da franquia.
2. Alone In The Dark: The New Nightmare
Avaliação no Metacritic: 66
- Plataforma(s): Dreamcast, PC, PS1, PS2, Game Boy Color
- Lançado: 18 de junho de 2001
- Desenvolvedor: Darkworks, Spiral House
- Gênero(s): Horror de Sobrevivência
Alone in the Dark: The New Nightmare é um remake do jogo original que se inspira bastante no primeiro Resident Evil. Esta é, sem dúvida, a entrada mais aterrorizante da franquia, baseada completamente no elemento de terror de sobrevivência. Representa o jogo original com mecânicas aprimoradas e gráficos atualizados, frequentemente considerado a melhor forma de vivenciar o título original.
A mansão parece ainda mais amedrontadora com essas atualizações visuais, fazendo com que os jogadores sintam frequentemente que estão sendo observados enquanto percorrem os corredores vazios. A iluminação apresentada no jogo é de alta qualidade e proporciona uma experiência genuína de terror de sobrevivência, algo que todo fã do gênero deveria experimentar.
1. Alone In The Dark (1992)
Avaliação no Metacritic: N/A
- Plataforma(s): Computador, iOS
-
Lançado: 1992-00-00
-
Desenvolvedor(es): Infogrames
-
Gênero(s): Horror de Sobrevivência
Este é o jogo que deu início a tudo. Sem Alone in the Dark, Resident Evil ou Silent Hill, como os conhecemos hoje, e o gênero de terror de sobrevivência poderia ter uma aparência drasticamente diferente. Foi o primeiro jogo a apresentar um personagem 3D totalmente controlável em ambientes de fundo pré-renderizados, representando um avanço inovador nos jogos 3D. Os jogadores devem ser avisados para evitar a versão com dublagem de baixa qualidade!
Com uma variedade de quebra-cabeças, combates e sequências de corrida, além de algumas plataformas questionáveis no final, Alone in the Dark foi tão ambicioso quanto bem-sucedido. A narrativa foi excelente, acompanhando a exploração de Edward Carnby em uma mansão assombrada que se torna cada vez mais bizarra à medida que o jogo avança. O jogo original de Alone in the Dark é fortemente inspirado nas obras de HP Lovecraft, e essa influência está presente tanto no visual quanto na narrativa do jogo. É um excelente videogame, apesar de os controles às vezes serem um pouco frustrantes. Este é o pioneiro do gênero survival horror e merece ser lembrado.
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