Review | Skull and Bones


Após uma jornada de onze anos rumo ao sua lançamento, Skull and Bones, o tão aguardado projeto da Ubisoft, finalmente aportou. Concebido inicialmente sob as influências do aclamado Assassin’s Creed 4: Black Flag, este título se aventura por uma nova perspectiva na Era de Ouro da Pirataria, transportando os elementos da experiência single-player para um cenário vivo e dinâmico de mundo aberto, impulsionado por serviços online, situado em uma versão ficcional do vasto Oceano Índico.

No entanto, o que poderia ser uma odisseia épica acaba por se tornar uma jornada cheia de altos e baixos. Skull and Bones, infelizmente, naufraga em muitos aspectos, não conseguindo se estabelecer como uma navegação suave e satisfatória. Embora não se afunde por completo, está longe de alcançar as alturas que prometia.

Uma sombra paira sobre Skull and Bones, e essa sombra é a de Assassin’s Creed 4: Black Flag. No entanto, o jogo demonstra astúcia ao reconhecer essa influência e tentar trilhar seu próprio caminho, ao invés de apenas imitar os sucessos piratas do passado. No entanto, suas tentativas muitas vezes resultam em concessões que o deixam menos robusto do que seus contemporâneos, falhando em alcançar suas próprias metas. Skull and Bones, no estado atual, pode atrair alguns entusiastas de sua proposta única, mas, no geral, ele deixa a desejar em relação às suas promessas e conceitos.

Finalmente, após anos de espera ansiosa, Skull and Bones fez seu debut global no dia 16 de fevereiro, disponível para os consoles PS5, Xbox Series e PC. Os jogadores que investiram na versão Premium tiveram o privilégio de zarpar três dias antes. Agora, resta a pergunta: o título da Ubisoft conseguiu satisfazer as expectativas e promessas ou é apenas mais um grande DLC que poderia ter sido lançado junto com Black Flag?

História

Review Skull and Bones Historia

Você é um triunfante capitão na Era de Ouro da Pirataria, velejando no Oceano Índico em um cenário na África Oriental e Sudeste Asiático no final do século XVII. A história começa com você em plena batalha contra uma frota do exército francês, apesar dos seus esforços, você acaba perdendo e sendo naufragado, perdendo tanto o seu grande navio quanto a sua frota.

Sem nada, partimos com o nosso pequeno barco para Sainte-Anne. Lá agora somos alvo de piadas, desconfiança, protestos e descrenças de outros piratas sobre a sua capacidade. A principal força motriz da campanha é que você terá que aos poucos recuperar tudo o que perdeu e reconquistar o respeito perdido.

Campanha

Review Skull and Bones Scurlock

Na cidade encontramos o capitão Scurlock, onde nos dará diversas missões como recuperar tesouros, saquear vilas e aldeias, corromper pessoas, conseguir itens e qualquer atividade que envolva ser um pirata para adquirir a confiança de Scurlock.

Ao cumprimos essas missões, nossa reputação em torno do meio aumenta e com isso iremos conhecer Rahma, capitã que nos dará missões ainda mais difíceis onde teremos que partir para a ação, com batalhas navais mais disputadas e inimigos mais poderosos virão ao nosso encalço.

Review Skull and Bones Rahna

Com o trabalho feito para conquistar a confiança de dois grandes capitães, no caminho teremos também que ganhar prestígio com os pequenos trabalhadores que participam da Era de Ouro como carpinteiros, estaleiros, ferreiros e etc.

Já deu para entender que o maior objetivo da sua campanha é se tornar o Rei da Pirataria e para isso, reconquistar a confiança perdida será o seu maior desafio, mas ela não termina aí. Quando concluímos a campanha, para manter o seu novo posto precisaremos de mais fama, e para isso será primordial desbloquear ainda mais regiões para conseguirmos saquear mais espólios e ganhar moedas de ouro.

Review Skull and Bones Mar

Empilhado no cume de uma narrativa desajeitadamente montada, encontra-se um elenco de personagens que mal conseguem transcender sua função como meros figurantes. Em Skull and Bones, a falta de desenvolvimento dos personagens é gritante, deixando-nos indiferentes aos destinos deles. Em vez de criar laços emocionais com a tripulação, frequentemente me vi perplexo com a falta de propósito de suas ações.

Gameplay

Review Skull and Bones Gameplay

Desde o momento em que se adentra o mundo de Skull and Bones, é como mergulhar em um oceano vasto e implacável, onde a navegação é a habilidade primordial. Os primeiros passos do jogador, após a criação de seu avatar, são uma dança estranha entre problemas técnicos e tentativas desajeitadas de interação. O movimento, em uma coreografia de lentidão desconcertante, contrasta com a ânsia do jogador por controle.

Abordar um simples comerciante torna-se uma jornada em si, uma tarefa que requer precisão de distância, como se o espaço entre o protagonista e o NPC fosse um campo minado a ser percorrido com cuidado. E mesmo quando se chega ao ponto certo, o diálogo é uma luta contra a engrenagem rígida da interação.

A experiência em terra firme é uma batalha contra a própria câmera, uma luta para dar sentido a um mundo onde a mobilidade é tão fluida quanto um navio em águas calmas. Skull and Bones oferece um vislumbre dessas seções a pé, mas é como se fosse um intruso em um reino que clama por liberdade de movimento.

É inegável que o foco principal deste título está nas águas tumultuadas, mas a decisão de incluir momentos terrestres parece deslocada, uma reflexão tardia em uma sinfonia de navios e aventuras marítimas.

À medida que o horizonte se estende diante de nós, nossa reputação cresce e os desafios se tornam mais formidáveis, exigindo que preparemos nossa nave meticulosamente para cada empreitada. Em nossa busca pela superioridade, contamos com um arsenal diversificado de armamentos, forjados no calor da forja ou conquistados em meio às batalhas.

Missões

Review Skull and Bones Mapa

As missões narrativas desdobram-se como capítulos de uma epopeia marítima, muitas vezes exigindo que partamos em busca de presas para afundar, saqueando seus tesouros antes de retornarmos triunfantes para registrar nossa vitória. Em outras ocasiões, somos desafiados a bombardear fortalezas costeiras, pressionando o botão “Pilhagem” enquanto evitamos os contra-ataques das forças inimigas que avançam.

E há ainda aquelas tarefas mais singulares, como a pesca com lança, que, surpreendentemente, se revelam entre as mais cativantes do repertório. Cada empreendimento contribui para nossa infâmia, desbloqueando novos projetos e recursos valiosos para aprimorar nossas embarcações. No entanto, por vezes, o peso dessas responsabilidades pode parecer esmagador, transformando o simples ato de navegar em um labirinto de tarefas desmedidas.

Personalização é a alma do jogo

Quando se trata de personalização, o céu é o limite! Desde o brilho excessivo até os detalhes mais singelos, como rodas reluzentes, mascotes adoráveis, enfeites extravagantes e até mesmo a escolha da cor e símbolo das velas e do casco, tudo está à disposição para deixar seu barco único. A placa de identificação, a decoração do leme, a aparência da tripulação e até mesmo os fogos de artifício para celebrar suas vitórias podem ser totalmente personalizados. Não há limites para a extravagância!

Review Skull and Bones Personalização

Mas antes de zarpar com um navio completamente personalizado, é preciso construí-lo habilmente. Nos hubs de Sainte-Anne e Telok Penjarah, uma variedade de NPCs, incluindo carpinteiros, estaleiros, ferreiros e refinarias, aguardam para transformar suas visões em realidade. A arte do artesanato naval é o coração da jogabilidade, onde você pode optar por explorar os mares em busca de recursos ou negociar em postos avançados e rotas comerciais.

No entanto, não podemos ignorar as falhas. A experiência de exploração e loot deixa a desejar. As restrições geográficas limitam nossa liberdade, e os métodos simplistas de saque não fazem jus à complexidade que esperávamos. Em relação ao verdadeiro espírito pirata, Skull and Bones opta por uma abordagem mais direta, relegando as aventuras a menus e confrontos ocultos, sem oferecer uma imersão genuína na vida pirata que os jogadores anseiam. Desde os momentos iniciais tediosos até os confrontos finais, a jornada carece da autenticidade que poderia cativar verdadeiramente os jogadores.

Combates em alto mar

Review Skull and Bones Combate

Na vastidão dos sete mares, o novo título da Ubisoft ergue suas velas em um espetáculo de bravura e audácia, eclipsando até mesmo as lendas do passado. Uma odisséia pirata como nenhuma outra, desvencilhada das amarras do passado, destacando-se como uma epopeia marítima autêntica, muito além das sombras do Black Flag, um mero fragmento de um legado maior.

Nesse novo horizonte, a arte da guerra naval é refinada até sua essência mais pura. Os barcos cortam as ondas com uma presença imponente, suas velas estufadas pelo vento da aventura, e cada manobra é um ballet de poder e estratégia. O peso da responsabilidade recai sobre o comandante, pois cada detalhe importa: a resistência do navio é testada sob o fogo inimigo, as trajetórias das balas de canhão traçam arcos mortais no céu, e a força dos mísseis decide o destino de batalhas épicas.

No início, o desafio pode parecer intimidante, uma tempestade de incertezas para os não iniciados. Mas à medida que os marinheiros se aclimatam ao rugir das ondas e ao eco dos canhões, a dança da guerra se revela. Os movimentos se tornam fluidos, os reflexos afiados como o fio de uma lâmina, e cada comando é executado com a precisão de um relógio naval. Girar a câmera para estibordo ou bombordo torna-se um gesto natural, uma extensão da vontade do capitão em sua busca pela glória nos mares tumultuosos.

Review Skull and Bones Batalha

Skull and Bones traz uma abordagem simplificada e envolvente para o combate em terceira pessoa, contrastando com a complexidade das mecânicas de Black Flag. Cada confronto naval se revela uma emocionante dança de estratégia, onde o jogador deve sincronizar a velocidade de sua embarcação com a do adversário, enquanto gerencia os ângulos de ataque e o tempo de viagem das diversas armas disponíveis. É um deleite para os entusiastas da física de jogos, que encontram satisfação ao alcançar a precisão necessária para atingir os pontos fracos do inimigo.

A evolução das armas ao longo do jogo introduz novos estilos de jogo, desde morteiros até fogo marítimo, demonstrando claramente a supremacia sobre a Companhia Francesa e a Aliança Comercial Britânica.

O brilho do combate revela-se ainda mais quando descobrimos as profundas mecânicas de RPG que sustentam a ação, algo que talvez não esperássemos ao iniciar nossa jornada em Skull and Bones. Os navios representam o investimento mais significativo que os jogadores podem fazer, e a melhoria contínua das embarcações se torna a principal ocupação dos jogadores. Cada navio desempenha uma função distinta em batalha, com atribuições de classe como DPS, Tank e Support, cada uma com suas vantagens específicas. Além disso, as diferentes configurações de cada navio, incluindo o número de armas, armaduras e extras que podem ser equipados, influenciam sua performance, desde a velocidade até a capacidade de resposta, destacando a profundidade das mecânicas do jogo.

Review Skull and Bones Lutando contra navios inimios

A diversidade de armas em Skull and Bones é notável, cada uma desempenhando um papel específico e crucial que demanda consideração cuidadosa. No domínio dos canhões, os Long Guns destacam-se por seus tiros precisos a longas distâncias, enquanto os Demi-Cannons funcionam como verdadeiras bestas montadas em navios, capazes de dilacerar cascos inimigos em combates de curto alcance. Os culverins, por sua vez, oferecem um equilíbrio entre os dois extremos, disparando tiros redondos que exigem uma estratégia cuidadosa de posicionamento no convés. Decidir onde alocar cada tipo de arma torna-se tão crucial quanto o momento de utilizá-las, tudo isso enquanto você navega entre os mares tentando evitar os ataques das embarcações rivais.

No entanto, há um aspecto decepcionante que não pode ser ignorado: o processo de abordagem de navios inimigos. Para ilustrar essa questão, vamos comparar a mecânica de Skull and Bones com a de Black Flag, lançado em 2013. Enquanto neste último jogo tínhamos a empolgante possibilidade de embarcar em navios adversários para um combate corpo a corpo visceral com espadas e armas, em Skull and Bones, o processo de abordagem foi reduzido a uma simples cutscene, deixando muito a desejar em termos de imersão e dinamismo. Além disso, é importante ressaltar uma falha significativa: os gráficos parecem datados. Enquanto Black Flag impressionava com sua representação visual da água, os visuais em Skull and Bones parecem lamentavelmente desatualizados, não conseguindo transmitir a mesma sensação de realismo e imersão.

Elementos Live Service

Em meio às águas tumultuadas de Skull and Bones, os elementos do live service emergem como uma força invisível, lançando um véu de tédio sobre o jogo. A busca por armas e melhorias para os navios se desdobra em um labirinto de projetos, infâmia, coleta de recursos e longas viagens de ida e volta, tudo enquanto as viagens rápidas consomem a preciosa moeda do jogo. À medida que mais jogadores se aventuram, o ritmo desacelera, transformando as melhorias em uma questão de tempo investido.

A escassez de munição mais adiante no jogo intensifica o desafio, tornando-o mais árduo à medida que os navios se fortalecem. Os jogadores podem contornar esse obstáculo com dinheiro do mundo real, adquirindo moeda do jogo para obter munição e agilizar suas jornadas em busca de recursos. O apelo das compras se torna irresistível à medida que a progressão se arrasta.

Skull and Bones é um paradoxo, onde os elementos do live service parecem sufocar suas ambições. Desde os controversos embarques de tripulação até os minijogos de colheita, tudo parece uma concessão à estrutura multijogador do jogo, comprometendo sua qualidade.

No entanto, o verdadeiro encanto reside na experiência marítima. Enquanto o vento enche as velas e a tripulação entoa canções para acalmar os ânimos, a atmosfera se torna meditativa. O combate naval, em contrapartida, brilha como o ponto alto do jogo, oferecendo uma emoção genuína em meio ao mar de problemas.

Gráficos e Direção de Arte

Review Skull and Bones Cidade

Em meio aos vastos mares do universo de Skull and Bones, há um paradoxo visual que não pode ser ignorado. Enquanto as partes terrestres do jogo tropeçam desajeitadamente na animação corporal e facial, exibindo uma sensação desalinhada e antiquada, as cenas aquáticas brilham com uma beleza cativante. As tempestades entram e saem, pintando o céu com tons de verde escuro ameaçador, enquanto os raios dourados de luz filtram-se através das ondas, criando uma atmosfera convidativa e realista.

Apesar das falhas, há aspectos visuais em Skull and Bones que merecem destaque. O jogo consegue criar uma atmosfera convincente de vida pirata, onde os jogadores se sentem como corajosos navegadores enfrentando os sete mares. Os momentos de nascer e pôr do sol são particularmente deslumbrantes, pintando o horizonte com uma paleta de cores vibrantes. As ilhas e montanhas, embora inexploráveis a pé, contribuem para a majestade visual durante a navegação.

Review Skull and Bones Visual Grafico

No entanto, é nos momentos de tempestade que Skull and Bones atinge seu ápice visual. O céu se torna um mar de verde escuro ameaçador, refletindo a fúria dos elementos, enquanto o mar se agita violentamente sob o navio. É como se Davy Jones estivesse prestes a emergir do horizonte, embora esse momento nunca se concretize. Essas cenas são cativantes e envolventes, mostrando o potencial do jogo em prender a atenção dos jogadores.

Embora os visuais sejam impressionantes, não são suficientes para compensar completamente a experiência geral do jogo. Skull and Bones pode seduzir com sua estética deslumbrante, mas falha em oferecer uma experiência verdadeiramente envolvente ao longo de sua representação espetacular do Oceano Índico.

Trilha Sonora e Som

A sua trilha sonora é composta pelo novato Tom Holkenborg Stephen Lukach, um compositor veterano em filmes e séries. Em suma, as faixas presentes em Skull and Bones conseguem trazer a imersão necessária, trazendo momentos épicos nos diversos combates navais.

O sólido sistema de combate em Skull and Bones é complementado pelo uso excepcional de áudio. O estalo de madeira, o estrondo dos canhões, o rugido das ondas e a agitação da minha tripulação se combinam para criar uma experiência auditiva imersiva. Esses elementos sonoros adicionam profundidade e vitalidade à experiência de jogo, elevando-a a outro nível.

É inegável que alguns dos momentos mais memoráveis em Skull and Bones são intensificados pela sua excelente produção de áudio. Os confrontos navais ganham vida com cada estalo de madeira e explosão de canhão, enquanto o som das ondas quebrando proporciona um fundo envolvente. Até mesmo o diálogo da tripulação contribui para a atmosfera dinâmica, embora não alcance o mesmo nível de qualidade que os efeitos sonoros.

É uma pena que o diálogo dos personagens não esteja à altura do padrão estabelecido pela produção de áudio. Enquanto os sons do mar e dos combates são envolventes e imersivos, as interações verbais muitas vezes deixam a desejar. No entanto, mesmo com essa falha, a excepcionalidade do áudio em Skull and Bones não pode ser subestimada, pois acrescenta uma dimensão vital à experiência de jogo.

Vale a Pena?

Review Skull and Bones Vale a Pena

Skull and Bones é como uma jornada longa e sinuosa através de mares agitados até chegar ao porto seguro da opinião pública. É um jogo que ainda está em transformação, com potencial para mudanças significativas nos próximos meses. Navegar por suas águas é como mergulhar em uma fantasia histórica, belamente elaborada, onde a busca por fortuna se mistura com os perigos e desafios da vida pirata.

Apesar de não alcançar a grandiosidade, Skull and Bones não naufraga completamente. Para os novatos na arte da pirataria, oferece uma experiência satisfatória, repleta de batalhas memoráveis e a chance de customizar e melhorar seu navio. No entanto, para os veteranos que já enfrentaram as ondas de Black Flag, o gosto será agridoce. O brilho das batalhas navais contrasta com missões repetitivas e limitações na exploração, embora ainda seja uma viagem prazerosa, com uma campanha que oferece horas de entretenimento.

Em sua busca por se diferenciar de Black Flag e se destacar entre os concorrentes como Sea of Thieves, o jogo não apenas segue um caminho divergente, mas também se agarra rigidamente a uma fórmula desgastada, ocultando seus pontos fortes sob camadas de repetição e ideias incompletas. Para aqueles que anseiam por uma aventura na Era de Ouro da Pirataria, há certamente tesouros a serem descobertos aqui, mas esteja preparado para mergulhar fundo para encontrá-los.

*Jogo analisado no PS5 com cópia digital fornecida pela Ubisoft.
Notas do Jogo
Review Skull and Bones PS5 Capa

Título: Judgment

Descrição do jogo: Prepare seus canhões e teste o jogo completo gratuitamente! Tudo que você fizer e desbloquear durante seu teste gratuito será salvo e ficará disponível caso decida comprar o jogo completo. Entre no perigoso mundo de Skull and Bones, uma experiência cooperativa de RPG de ação de piratas num mundo aberto, para se tornar o chefe pirata mais infame de todos!

Gênero: Ação e Aventura

Lançamento: 15/02/2024

Produtora: Ubisoft

Distribuidora: Ubisoft

COMPRAR

Nota
6.4/10
6.4/10
  • História - 5/10
    5/10
  • Jogabilidade - 6.5/10
    6.5/10
  • Gráficos - 7/10
    7/10
  • Trilha Sonora e Som - 7/10
    7/10

Veredito

Skull and Bones é como uma jornada longa e sinuosa através de mares agitados até chegar ao porto seguro da opinião pública. É um jogo que ainda está em transformação, com potencial para mudanças significativas nos próximos meses. Navegar por suas águas é como mergulhar em uma fantasia histórica, belamente elaborada, onde a busca por fortuna se mistura com os perigos e desafios da vida pirata.

Apesar de não alcançar a grandiosidade, Skull and Bones não naufraga completamente. Para os novatos na arte da pirataria, oferece uma experiência satisfatória, repleta de batalhas memoráveis e a chance de customizar e melhorar seu navio. No entanto, para os veteranos que já enfrentaram as ondas de Black Flag, o gosto será agridoce. O brilho das batalhas navais contrasta com missões repetitivas e limitações na exploração, embora ainda seja uma viagem prazerosa, com uma campanha que oferece horas de entretenimento.

Em sua busca por se diferenciar de Black Flag e se destacar entre os concorrentes como Sea of Thieves, o jogo não apenas segue um caminho divergente, mas também se agarra rigidamente a uma fórmula desgastada, ocultando seus pontos fortes sob camadas de repetição e ideias incompletas. Para aqueles que anseiam por uma aventura na Era de Ouro da Pirataria, há certamente tesouros a serem descobertos aqui, mas esteja preparado para mergulhar fundo para encontrá-los.

Vantagens

  • Navegação acessível;
  • Bons combates navais rápidos e tensos;
  • Bom sistema de personalização dos navios;
  • Mundo repleto de coisas para encontrar;
  • Muito conteúdo endgame.

Desvantagens

  • Campanha e personagens ruins;
  • Coleta de loots chata;
  • Gráficos datados e feios;
  • Pouca variedade de gameplay;
  • Sistema de progressão difícil.

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San Moreira
San Moreira tem 33 anos e é natural de São Paulo. Eu sou formado em Banco de Dados e Gestão Empresarial. Amante da cultura gamer, sempre apaixonado pelo universo. Atuando como jornalista e Content Manager de games com foco na plataforma PlayStation e Battle Royales como Free Fire. Teve a ideia de criar este site exclusivamente pela vontade informar e ajudar a comunidade gamer.