A notícia da aquisição da Activision Blizzard King pela Microsoft por quase US$ 69 bilhões ecoa há quase dois anos, sendo finalmente concretizada em outubro. Este acordo, que a Sony lutou para impedir, levanta preocupações compreensíveis.
Após o recente ataque hacker à Insomniac, documentos vazados revelam a preocupação da Sony sobre a possibilidade da Microsoft “ultrapassar” a posição do Playstation após a conclusão da aquisição. O ponto crítico parece ser o renomado Call of Duty, considerado pela Sony como possuindo um “valor estratégico incrível“. A empresa expressa temores de que a inclusão da série no Game Pass no futuro possa “perturbar e ameaçar os mercados de jogos de console e assinaturas de jogos“, representando uma “ameaça enorme para o Playstation Plus“.
A Microsoft, já planejando o lançamento de uma loja mobile e sendo proprietária do Battle.net, suscita preocupações adicionais para a Sony. Esta última reconhece que seus próprios fundamentos estão “desatualizados e atrás da concorrência“.
Os documentos vazados datam do período prévio ao acordo entre Microsoft e Sony para estender o lançamento da série Call of Duty no Playstation por mais uma década. Anteriormente, a Sony pagava à Activision por ofertas e conteúdo exclusivos para a série, vantagens que não mais terá após a aquisição. É possível imaginar o Xbox oferecendo pacotes e estratégias de marketing com Call of Duty, além da série sendo incluída no Game Pass a partir de 2024.
A Sony está evidentemente considerando o impacto disso e reconhece que “com o tempo e as peculiaridades do jogo, como armamentos“, o público de Call of Duty pode migrar do Playstation para o Xbox no futuro.
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