Em reunião sobre os resultados financeiros, Lin Tao, diretor financeiro da Sony, reafirmou a posição robusta do PlayStation 5 no mercado. Ele destacou que a base de usuários do console permanece vibrante e profundamente engajada.
“Há muitos usuários ativos aproveitando o console”, disse Tao sobre o PS5. “Então, dessa perspectiva, acreditamos que o PS5 está apenas na metade de sua jornada, e realmente planejamos expandi-lo ainda mais.”
Esta declaração surge em um momento crucial, pois o PS5 completa cinco anos desde seu lançamento em novembro de 2020. No entanto, é um equívoco comum assumir que essa trajetória de vida preveja um lançamento do PS6 exatamente para 2030. A visão da Sony parece ser mais estratégica e flexível.
Uma interpretação é que a Sony pretende continuar a produzir e vender o PS5 até a virada da década, enquanto prepara o terreno para uma possível introdução do seu sucessor em um horizonte mais próximo, talvez entre 2027 e 2028. Alternativamente, o foco pode estar no suporte de software e serviços, com a empresa comprometida em oferecer novos jogos e atualizações para a plataforma PS5 até, pelo menos, 2030, mesmo que as vendas do hardware físico sejam descontinuadas antes disso.
Este modelo de transição prolongada não é novidade para a Sony. A empresa já demonstrou sua estratégia com a longa passagem do PS4 para o PS5, onde seus próprios estúdios continuaram a lançar títulos de grande porte para o console anterior por vários anos após a chegada do novo. Esse legado perdura, com diversas desenvolvedoras independentes e até algumas grandes produtoras ainda lançando jogos para o PS4 atualmente. Portanto, o ciclo de vida de um console é definido não apenas pelo seu hardware, mas por seu ecossistema vibrante e suporte contínuo.
