A experiência de finalmente triunfar após inúmeras derrotas pode muitas vezes obscurecer o anseio por uma conclusão satisfatória na saga de Elden Ring. Contudo, é natural questionar o motivo pelo qual somos confrontados por um homem ruivo em vez de uma rainha enlutada, que então se metamorfoseia em um monstruoso larva translúcido após recusar-se a aceitar a derrota. Estamos aqui para desvendar os mistérios por trás do último desafio em Elden Ring, adicionando mais camadas de contexto à sua conquista.
Por que lutamos contra Radagon em vez de Marika?
Marika enfrenta uma dor insondável, perdendo não apenas um filho e um marido, mas também a estabilidade de seu reino. No entanto, a verdade é que foi a própria Rainha Marika quem despedaçou o Elden Ring (Anel Prístino). Imersa em sua tristeza pela morte de Godwyn, ou por razões que talvez só ela conheça, ela permitiu que os fragmentos do Elden Ring fossem disputados por semideuses menores.
Entretanto, Radagon, uma manifestação da personalidade dividida e do alter ego de gênero de Marika, almeja restaurar o Elden Ring. Para simplificar, o Elden Ring é a encarnação dos poderes que mantêm a lei e a ordem nas Terras Intermédias.
Radagon busca restaurar a Vontade Maior, a entidade celestial que opera além das Terras Intermédias, e assim reparar o Elden Ring. Este desejo delineia Radagon como uma entidade distinta de Marika, apesar de sua conexão intrínseca. Radagon parece ter assumido o controle para impedir que você interferisse no Elden Ring.
Tanto Radagon quanto sua divindade, a Vontade Maior, demonstram hostilidade em relação a você, o Elden Lord. Evidentemente, a Vontade Maior não tem simpatia por Marika após suas ações em relação ao Elden Ring, o que leva ao controle de Radagon e à prisão de Marika.
O que é a Fera Prístina(Placidusax)?
Após derrotar Radagon, uma criatura colossal emerge de seu cadáver: a Fera Prístina, uma manifestação apropriada da Vontade Maior. Radagon, como campeão da Vontade Maior, fracassou em sua missão, resultando na aparição do avatar do próprio Anel Prístino, a Fera Prístina.
No passado, a Grande Maior enviou a Fera Prístina para as Terras Intermédias para estabelecer a ordem. Com o tempo, a criatura assumiu a forma do Elden Ring, tornando-a o próprio chefe final da história.
A questão da supremacia entre os Deuses Exteriores não é clara. A Vontade Maior, responsável por enviar a Fera Prístina, possivelmente detém controle sobre o Elden Ring e a fera. Contudo, outros Deuses Exteriores, como a Lua Negra, a Mãe Sem Forma, o Deus da Podridão Escarlate, o Deus Serpente e a Chama Frenética, também almejam dominar o Elden Ring.
Essa complexidade resulta em diferentes finais, dependendo de qual Deus Externo ou divindade você escolhe seguir. Essa variedade de desfechos adiciona mais profundidade ao jogo e oferece incentivo para repetir a jornada, preparando-se para descobrir ainda mais estranhas narrativas em Shadow of the Erdtree.
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