Review | Deathloop


Deathloop, o jogo mais recente de aventura de sandbox da Arkane Lyon surgiu com a proposta de implementar uma mecânica de tempo única. Existem diversos jogos com a mesma proposta, sendo o mais famoso, o lendário Zelda: Majora’s Mask, mas jogos como Lightining Returns de Final Fantasy XIII e o mais recente 12 Minutes também usaram a mecânica de ciclos de tempo nos seus gameplays.

Apesar das similaridades incontestáveis com outro jogo da desenvolvedora, o Dishonored, Deathloop parece seguro dentro de sua proposta e confiante que associações com outro jogo da casa não atrapalhe a experiência dos jogadores.

 

Nas primeiras horas de jogo, você percebe que Deathloop é uma mistura de diversos conceitos de jogos além de Dishonored, com aspectos de roguelite sem ser um, características de jogos como Hitman e até Dark Souls, Deathloop é mais sobre o que acontece quando as coisas não saem conforme você planeja onde vai demandar muita habilidade de improviso do jogador ao aprender com seus erros e consertar numa próxima chance em um novo ciclo. Não importando quantas vezes você falhe em missões, Deathloop é um jogo onde o que importa é coletar informações e estar mais próximo do último ciclo.

História

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Temos a visão de uma mulher te assassinando, algo acontece e nos vemos caídos em uma praia. Desmemoriados e confusos vemos frases estranhas flutuando no ar e versões alternativas de nós mesmos nos alertando a quebrar o ciclo do tempo. Não sabemos onde estamos até que uma voz feminina ecoada pelos alto falantes conversa com você. A voz pertence à Julianna, a mulher citada no início. Julianna é chefe de segurança e conta que está caçando você e o acusa de querer quebra um loop temporal e instiga a cidade a te caçar.

Andamos meio sem rumo por uma cidade tomada por indivíduos armados até descobrirmos nosso apartamento e termos uma pequena ideia do que está acontecendo. Você é Colt Vahn, um ex-chefe de segurança e ex-capitão da Força Aérea desaparecido. Colt Vahn foi para uma operação na Ilha de Blackreef (onde se passa a história do jogo) e foi pego dentro do looping temporal da ilha produzido por experimentos militares.

Descobrimos que a missão de Colt é matar 8 Visionários, indivíduos excêntricos recrutados pelo cientista Egor Sterling que aprimorou as anomalias da ilha de Blackreef e criou um looping temporal eterno de um dia para garantir vida eterna. Para manter a ordem natural do seu plano, ele precisou destas oito pessoas que ganharam poderes especiais e que comandam áreas e instalações diferentes dentro da ilha dando ordens aos seus seguidores, chamados de Eternalistas, os indivíduos armados.

Descobrimos também que Julianna e Colt também são visionários, mas ao contrário dos outros onde suas memórias são apagadas ao término do ciclo, os dois conseguem manter as memórias adquiridas dos ciclos terminados.

Nossa missão é vasculhar notas, registros diários e conversas espalhadas por quatro áreas (Karl’s Bay, Fristad Rock, Updaam e The Complex). Esses registros irão revelar segredos e dicas para matar todos os 8 Visionários dentro de um único ciclo e livrar a ilha e Colt dessa prisão temporal.

Campanha

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A história de Deathloop funciona de forma semelhante às histórias de Dishonored: com notas, registros, falas e gravações encontradas pelo cenário do jogo. Isso tudo claro, implementando o sistema de ciclos onde cada período do dia você pode encontrar novas peças para encaixar no quebra-cabeça que é o seu roteiro.

De início você fica meio perdido sobre o que precisa fazer, mas com a ajuda de um guia localizado no menu do jogo onde te dá uma direção por onde começar. Esse guia se trata de missões onde você terá que chegar em uma determinada localização marcada no mapa em um distrito específico em determinado período do dia.

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Portanto, Colt vai aos poucos descobrindo mais sobre o que está acontecendo, com o intuito principal dessas missões em descobrir as rotinas dos Visionários e formas diferentes de achar o melhor momento e as melhores formas de matá-los dentro de um ciclo único nos quatro períodos do dia. Na busca dessas respostas, você irá conhecer mais sobre as particularidades desses Visionários como suas origens, seus problemas pessoais, seus conflitos, suas paixões e seus segredos e entender no fim, que todos são pessoas malucas e egocêntricas pouco preocupadas com conceitos de empatia.

É interessante passar pelas missões de cada Visionário para descobrir seus passos, já que há uma variação divertida sobre o que você precisa fazer além de só matar inimigos pela ilha. Você terá que invadir instalações em busca de novas informações, resolver puzzles com base em informações de outras missões, matar determinados personagens, roubar dados, passar por lugares sem ser visto, encontrar combinações, ativar reatores, procurar registros de palavras-chave para passar por portas e etc.

Outro mérito de sua história é a interação de Colt e Julianna, apresentando uma sinergia caótica recheada de diálogos hilários e ácidos, se revelando uma das melhores duplas de personagens arqui-inimigas.

Apesar de todos esses méritos, o jogo adota um modelo de contar história que não me agrada. Sem cutscenes ou cenas mais trabalhadas, a história é contada durante o gameplay sem cortes. Por meio de notas, cartazes, registros de áudio, falas e conversas, Deathloop conta sua história o tempo inteiro. Apesar de ser uma forma mais ágil e menos trabalhosa de desenvolver o seu roteiro, isso acaba prejudicando o desenvolvimento de outros personagens (como os Visionários) e a montagem de momentos importantes da história, deixando tudo muito impessoal e frio. Desperdiçando o grande potencial da sua história que o seu cenário se propõe a contar.

Gameplay

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Se eu pudesse resumir a proposta de jogabilidade de Deathloop, diria que é um jogo nascido de uma mistura de tiro, furtividade, assassinato, hacking e magia em primeira pessoa onde você avança e retrocede no tempo apenas para manipular acontecimentos e matar alvos.

Por ser um jogo desenvolvido pela Arkane Lyon, famosa pelos jogos da franquia Dishonored, Deathloop bebe da fonte quase que inteiramente da série, herdando suas qualidades, mas também os seus defeitos.

Conforme já relatado, Deathloop emerge dentro de sua proposta de loops temporais e isso se reflete em todas as suas principais mecânicas. Essa característica central afeta quase todo o funcionamento da jogabilidade, onde os jogadores irão dominar mais do jogo e tendo sua progressão a cada novo ciclo.

De início, o jogo se passa durante um único dia, dividido em quatro períodos do dia: manhã, meio-dia, tarde e noite. Não só isso, mas o jogador terá também quatro distritos de Blackreef que são: O Complexo, Updaam, Baía do Karl e Rochedo Fristad.

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O jogador não poderá acessar todas as áreas de uma vez, uma vez um distrito acessado, ele irá consumir um período do dia, por isso o jogador terá que revisitar por diversas vezes um distrito nos quatro horários do dia, já que algumas pistas, registros, armas, áreas e inimigos só podem ser encontrados em horários diferentes.

Para auxiliar Colt na sua missão de assassinar os oito Visionários, o jogador terá à disposição diversas armas de fogo que são encontradas na ilha. Colt também poderá usar um facão para combates corpo a corpo, granadas, adquirir upgrades de armas e de personagem com berloques e usar habilidades especiais como as Placas.

Berloques são espécies de discos que caem de inimigos derrotados ou são encontrados em áreas abertas ou escondidas do mapa que conferem vantagens adicionais. Os berloques são divididos para personagem e armas. Colt pode equipar até quatro berloques de personagem, que podem permitir que o personagem realize saltos duplos, acelerar a recuperação de saúde e de magia, aumentar a saúde, conferir mais resistência à balas, maior velocidade, hackear torretas, câmeras e portas mais rápido ou de maiores distâncias e etc. Os berloques de armas são equipados individualmente nas armas, com até 3 slots eles conferem maior precisão de mira, recarregamento mais rápido, mais munição, efeitos prolongados e etc.

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As Placas atuam de forma diferente, cada Visionário possui um poder especial que são adquiridas pelas Placas. Quando Colt mata um Visionário, o mesmo irá dropar e o personagem poderá usá-las. As Placas permitem que o personagem consiga se teleportar, ficar invisível, realizar abates em conjunto e etc. Além disso, as Placas também possuem upgrades que são coletados cada vez que você mata um Visionário ou a Julianna a cada novo ciclo. Cada ação da Placa consome a barra de poder, que regenera depois de um tempo.

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Acontece que as armas, berloques e Placas são perdidos a cada novo ciclo ou morte e para que você não perca todos estes equipamentos e seus upgrades, Colt terá que coletar Residuum, uma espécie de material temporal da lore do jogo. O Residuum funciona como se fosse “pontos de experiência” e podem ser coletados de itens que brilham no mapa, ao derrotar inimigos, absorver de Visionários e no descarte de equipamento não utilizados. A cada ciclo ou fim de ciclo, o jogador terá uma quantidade coletada de Residuum onde poderá infundir armas, berloques e Placas, uma vez infundidos, eles ficarão fixos no seu inventário e poderão perdurar pelos ciclos do jogo.

Parece tudo muito complexo para um jogo de primeira pessoa, e é, de início. Como o jogador será obrigado a jogar inúmeras vezes pelos mesmos mapas e pelos mesmos horários do dia, a compreensão de sua proposta vai sendo dominada pela repetição. O jogador vai decorar a localização de inimigos, melhores estratégias para invadir determinados locais, onde fica cada armadilha, passagens e atalhos para chegar nos objetivos. Pode parecer um jogo com alta capacidade de enjoar o jogador, mas não, a cada novo ciclo você irá acabar descobrindo novas formas de gameplay e novas pistas para adquirir berloques especiais e armas, tornando cada nova tentativa uma novidade divertida.

Seu combate segue as mesmas mecânicas de Dishonored, onde o gunplay é simples e ágil, mas punitivo para quem de início queira ser um Rambo sem se preocupar nos danos sofridos. É verdade que o jogo espalha diversos kits de saúde pelo mapa, mas cada dano tomado de forma irresponsável pode culminar na perda de Residuum. Para ajudar nisso, a Deathloop herdou um dos problemas de Dishonored, a IA deficiente dos inimigos. IA essa que prejudica o lado furtivo do jogo também.

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Os Eternalistas, os inimigos comuns do jogo, são burros e desistem de te perseguir durante um período de tempo. Como Colt possui uma alta gama de possibilidades de se esgueirar e se movimentar de forma vertical, é muito fácil enganá-los no chão e matá-los em cima de telhados e estruturas e a Arkane Lyon é plenamente consciente desses problemas. Os inimigos são numerosos e alguns até alertam todos os guardas da área para irem atrás de você, uma forma de compensar a sua falta de inteligência artificial e dificultar sua vida pela quantidade e não pela inteligência e o jogo até brinca com isso, retratando os Eternalistas como beberrões imbecis que decidiram ir para a ilha de Blackreef em busca de um ciclo eterno de festas.

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Em torno de tudo isso, está Julianna, que surge esporadicamente e bloqueia as saídas do mapa. Surgindo como um inimigo, Julianna teletransporta por todo o mapa a caça de Colt e caberá ao jogador derrotá-la, acessar a antena e deslboquear as portas das saídas. Por diversas vezes a mera presença de Julianna pode acabar com todos os seus planos furtivos, já que ela pode te encontrar a qualquer momento e estragar toda a sua play chamando a atenção de todos os inimigos, te obrigando a abortar a missão por diversas vezes.

Sobre a exploração de Deathloop, cada um dos quatro distritos de Blackreef são mini mapas abertos com diversas localizações, podendo entrar em instalações, laboratórios, casas, bibliotecas, uma espécie de parque temático, hangares e etc. Contendo diversas passagens, portas com senhas para serem abertas, cofres e atalhos, é gratificante e divertido explorar cada local e se deparar com novas descobertas nas quatro versões dos distritos divididos nos períodos do dia.

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Por último, Deathloop possui dois modos de jogo, o Quebre o Ciclo (single-player) e o Preserve o CIclo (multiplayer). No modo multiplayer o jogador irá assumir o papel de Julianna e invadir a partida de outros jogadores. Apesar de início você se divertir ao desbloquear novas armas para a personagem, logo seu multiplayer acaba cansando pela repetição em partidas quase sempre iguais.

Gráficos

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Ambientado em um período dos anos 70, Deathloop esbanja estilo nos seus visuais. É notório perceber a mescla de objetos antigos e ao mesmo tempo tecnológicos. Sua direção de arte se destaca já na tela de título e reverbera por diversos momentos. Desde o seu menu estiloso ao design de personagens como os Visionários, Deathloop sem dúvida tem personalidade. Essa personalidade se destaca também nos distritos de Blackreef.

O distrito de Updaam é praticamente uma pequena área de uma cidade, contendo diversos casas, pequenos prédios, bibliotecas, área com um palco, a mansão Dorsley e a fotaleza do Visionário Charlie Montagne. Já o Complexo é uma área com mais áreas de laboratórios, estação de energia, centros de controle de ciclo e etc. O Rochedo Fristad é uma área mais costeira com estações de bombeamento, áreas montanhas e um clube de rock com grande painéis de neon coloridos. E por último o distrito da Baía do Karl conta com diversas áreas de entretenimento e atrações com bares e hangares.

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Acontece que todos esses lugares sofrem mutações a cada um dos 4 períodos do dia, sofrendo pela passagem climática de tempo de uma manhã ensolarada e tardes nevadas, os lugares vão sofrendo por degradações, com instalações e lugares que vão sendo destruídos por um meio de vida sem propósito e uma ilha militarizada habitada por seguidores armados sem qualquer ambição, vivendo o mesmo dia em ciclos eternos.

Apesar de possuir uma grande direção de arte, seus gráficos não justificam tanto sua exclusividade para consoles de nova geração como o PS5. Apesar de possuir melhores gráficos que jogos antecessores como Dishonored 2, Deathloop tecnicamente não é de encher os olhos. Animações tanto de corpo como de rosto dos personagens não são feios, mas também não são referências positivas. O jogo não possui um mapa de mundo aberto, onde poderia justificar alguma limitação gráfica, portanto não acho justificado a escolha por plataformas mais atuais, já que o jogo visualmente não se diferencia de obras da geração anterior.

Trilha Sonora e Som

Sua trilha sonora é assinada pelo compositor Tom Salta. Tom tem uma vasta experiência em jogos e já trabalhou em trilhas de séries como Wolfesntein, Halo, Need for Speed, Tom Clancy, Prince of Persia e etc.

Por ter uma proposta mais nostálgica e ambientada em um época dos fim dos anos 60 para o início dos anos 70, sua trilha sonora adota tons e trilhas desse período. Restringindo ao seu período, suas músicas variam de muito jazz com o uso de trompetes e saxofones, sintetizadores e até guitarras revelando num pacote agradável e completo de uma bela trilha sonora que não cansa o jogador, apesar das repetições habituais que sua proposta de gameplay passa.

Outro ponto muito interessante é a sua dublagem. Com legendas e dublagem em português do Brasil, Deathloop dá um show de localização. Com piadas e interpretações competentes, é possível ver Colt e Julianna como personagens únicos e portadores de personalidades ácidas e irônicas graças ao ótimo trabalho dos dubladores.

Vale a Pena

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Deathloop no fim é um jogo sobre descobertas. Jogamos com um personagem que desconhece quem é, não sabe o seu propósito em um lugar onde ele desconhece sendo caçado por alguém que o acusa de algo que ele não lembra.

Vamos desvendando todas as mecânicas do jogo junto com o personagem, descobrindo estratégias, partes da história, lugares, horários, armas, personagens e até a forma como preferimos jogar nossos jogos. Deathloop permite que o jogador escolha como prefere que seja a sua experiência e por isso sua repetição não se torna tão enjoativa quanto esperado.

Apesar de não possuir os melhores gráficos do mercado, problemas de IA de inimigos, uma forma de contar a história que não me agrada e um multiplayer descartável, Deathloop consegue passar por esses problemas entregando um jogo divertido, único e conceitual sem perder o interesse do jogador.

Notas do Jogo
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Título: Deathloop

Descrição do jogo: DEATHLOOP é um jogo de tiro em primeira pessoa da nova geração da Arkane Lyon, a desenvolvedora premiada por trás da série Dishonored. Em DEATHLOOP, dois assassinos rivais estão presos em uma misteriosa distorção temporal na ilha de Blackreef, condenados a repetir o mesmo dia por toda a eternidade. No papel de Colt, a única chance de escapar é fechar o ciclo assassinando oito alvos essenciais antes que o dia reinicie. Aprenda com cada ciclo: experimente novos caminhos, colete informações e encontre novas armas e habilidades. Faça o que for preciso para quebrar o ciclo.

Gênero: Ação

Lançamento: 14/09/2021

Produtora: Bethesda Softworks

Distribuidora: Bethesda Softworks

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Nota
8.3/10
8.3/10
  • História - 8/10
    8/10
  • Jogabilidade - 8/10
    8/10
  • Gráficos - 7/10
    7/10
  • Trilha Sonora e Som - 10/10
    10/10

Veredito

Deathloop no fim é um jogo sobre descobertas. Jogamos com um personagem que desconhece quem é, não sabe o seu propósito em um lugar onde ele desconhece sendo caçado por alguém que o acusa de algo que ele não lembra.

Vamos desvendando todas as mecânicas do jogo junto com o personagem, descobrindo estratégias, partes da história, lugares, horários, armas, personagens e até a forma como preferimos jogar nossos jogos. Deathloop permite que o jogador escolha como prefere que seja a sua experiência e por isso sua repetição não se torna tão enjoativa quanto esperado.

Apesar de não possuir os melhores gráficos do mercado, problemas de IA de inimigos, uma forma de contar a história que não me agrada e um multiplayer descartável, Deathloop consegue passar por esses problemas entregando um jogo divertido, único e conceitual sem perder o interesse do jogador.

Vantagens

  • Interação entre Colt e Julianna;
  • Alta variação de armas, upgrades e “magias”;
  • Mecânicas de ciclo enriquecem toda a proposta do jogo;
  • Direção de arte única;
  • Ótima Dublagem e localização para o português do Brasil.

Desvantagens

  • Forma adotada de contar a história prejudica o roteiro;
  • Inteligência artificial dos inimigos é ruim;
  • Multiplayer não agrega na experiência;

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San Moreira
San Moreira tem 33 anos e é natural de São Paulo. Eu sou formado em Banco de Dados e Gestão Empresarial. Amante da cultura gamer, sempre apaixonado pelo universo. Atuando como jornalista e Content Manager de games com foco na plataforma PlayStation e Battle Royales como Free Fire. Teve a ideia de criar este site exclusivamente pela vontade informar e ajudar a comunidade gamer.