Review | Horizon Forbidden West: Burning Shores


Assim como foi feito com Horizon Zero Dawn quando ganhou a DLC, Frozen Wilds, baseada em gelo, Forbidden West ganhou uma DLC, Burning Shores, baseada em fogo.

Como toda nova expansão da série, diversas novidades e experimentos são feitos para preparar os jogadores sobre o que virá na IP da Guerrilla Games e Burning Shores entrega muita coisa nova e embates esperados.

Com novo mapa, novos personagens, novas máquinas, novas habilidades, novas armas e armaduras e novos meios de locomoção, o novo DLC de Horizon Forbidden West chegou e ele mais do que nunca, prepara o terreno para o próximo jogo.

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História

A DLC Burning Shores começa logo após os eventos principais de Forbidden West, portanto não é indicado para aqueles que não terminaram a campanha principal.

Aloy é chamada por Sylens e logo é alertado que há um Zenith, chamado de Walter Londra, que se escondeu no Litoral Ardente, antigamente conhecida como Los Angeles, a área foi castigada por uma atividade vulcânica, erodindo o solo e criando diversas ilhas. Londra está realizando experimentos estranhos na região.

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Aloy parte em cima do gigante pássaro de ferro, o Heliodo, mas é surpreendida por um dispositivo de defesa de tecnologia Zenith que abate qualquer ser vivo em um determinado raio de distância. Neste novo lugar, Aloy conhece Seyka, uma Quen julgada como criminosa pela sua tribo por roubar o Foco de um dos Profetas.

Seyka revela que sua tribo passou por uma tempestade quando estavam a caminho das terras do Oeste e ficaram ilhados na região. A Quen conta que diversos de sua tribo sumiram em expedições pelo local e que sua irmã, a única com habilidades de cartógrafa, sumiu junto.

As duas partem em busca do objetivo juntas.

Campanha

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O mais notório ao começar a campanha da expansão, é que ela conta com personagens bem mais carismáticos e desenvolvidos que vários da campanha principal.

A primeira nova personagem, Seyka, desde o início demonstra que não está só servindo de escada narrativa para a Aloy e é portadora de uma personalidade tão forte quanto a da protagonista e seu arco narrativo toma quase que dois terços do tempo de campanha (cerca de 4 a 5 horas). A guerreira Quen demonstra habilidades quase que equiparáveis a da Aloy em combate, sendo uma companion de grande valia para o roteiro.

Já o antagonista, Walter Lontra, também possui um maior trabalho que os Zeniths anteriores. Dono de um humor sarcástico e um lado manipulador, o vilão acaba por enriquecer e tomar controle do enredo mesmo tendo pouco tempo de tela.

Gameplay

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Em Burning Shores contamos com quatro novas máquinas, sendo uma mais ágil, outro uma espécie de sapo venenoso, o Asa-Marinha que é a nova montaria que é capaz de mergulhar e o gigantesco e temível Hórus.   Apesar de novas, a maioria acrescenta pouca novidade para a jogabilidade de combate do jogo e diria que até decepcionam na experiência geral, talvez provocado ainda pelos problemas de uma limitação de combate corpo a corpo já existente no jogo original.

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Mas são nas batalhas contra chefes que Burning Shores se esforça pra impressionar e consegue arrancar momentos legais, adicionando novas experiências ainda não experimentadas na série, pena carecer de maior criatividade no processo de batalha contra Hórus, já que poderiam ter se esforçado em entregar mecânicas novas de combate ao invés de espetáculos gráficos, que são magníficos, mas não suficientes.

Além de novas máquinas, Aloy ganha em média 3 novas habilidades em cada uma das árvores e uma nova arma divertida que usa a tecnologia Zenith para disparar cacos.

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Como na expansão Frozen Wilds, a nova expansão Burning Shores contêm um novo mapa com um terço do tamanho do original com diversos pontos de interesse com atividades secundárias. Além disso, Aloy ganha um esquife, uma espécie de barco para se deslocar pelas ilhas, mas sua existência não se explica em uma expansão que te dão uma montaria que voa e mergulha.

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Diria que a expansão é mais divertida pela exploração do novo mapa do que propriamente pelos elementos de combate.

Gráficos

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Se existe uma verdade sobre a franquia Horizon, é que eles são donos incontestáveis do melhor visual técnico da geração atual e em Burning Shores, essa constatação é provada o tempo inteiro.

O novo mapa do Litoral Ardente reúne tudo de que é mais belo em Forbidden West: visuais paradisíacos, mares cristalinos, fauna e flora riquíssima, belos efeitos de calor em locais com lava, lindas nuvens e um belo céu estrelado.

Nos detalhes, na qualidade das animações faciais e na modelagem de personagens, Guerrilla mostra mais uma vez a sua habilidade incomparável e mostra o pleno domínio do estúdio com a sua ferramenta de desenvolvimento, a Decima Engine.

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Apesar de ser uma expansão impressionante graficamente, não foi visto durante a maior parte da experiência nada muito além para justificar o não lançamento para o PS4, talvez o incrível chefe final responda pela necessidade de exclusividade para o PS5, mas ainda assim a decisão é frustrante para fãs da série que não possuem ainda a plataforma mais nova.

Vale a Pena?

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A nova expansão Burning Shores de Horizon Forbidden West não apresenta novidades substanciais que mudam a experiência geral do jogo, servindo mais como uma grande missão paralela com armas, equipamentos, máquinas e habilidades adicionais.

Esse mesmo sentimento também é sentido pela sua história, que apresenta a ótima Seyka e o carismático Walter Lontra, mas que contribuem pouco para algo marcante na série. A Guerrilla não foi corajosa o suficiente e acabou desperdiçando um desenvolvimento melhor entre Aloy e Seyka, desperdiçando qualquer chance de emocionar, jogando o ápice somente na cena final. Talvez deixando uma brecha sobre o que esperar na sua sequência.

No fim, Burning Shores é um espetáculo gráfico e técnico inigualáveis na geração e serve como um prólogo tímido para um terceiro jogo da franquia, oferecendo pistas e um norte para a protagonista e aos jogadores sobre como serão os passos para combater Nêmesis.

Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela PlayStation Brasil.

Notas do Jogo
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Título: Horizon Forbidden West Burning Shores

Descrição do jogo: Ao sul das Terras dos Clãs Tenakth, um milênio de erupções vulcânicas e atividade sísmica violenta transformou Los Angeles em um arquipélago indômito. Vivencie o próximo capítulo de Horizon Forbidden West™ com Aloy na investigação de uma nova ameaça ao planeta, oculta em meio a perigos imprevisíveis. O Litoral Ardente apresenta conteúdo adicional para Horizon Forbidden West™, incluindo novas histórias, personagens e experiências em um território magnífico e ameaçador. - Viaje além do Oeste Proibido para acompanhar os novos desafios da Aloy. - Conheça a narrativa emocionante e as máquinas inéditas. Para aventurar-se no Litoral Ardente, você precisa concluir a missão principal até Singularidade na versão de PS5 de Horizon Forbidden West. Após a missão principal, a Aloy recebe uma transmissão pelo Foco que iniciará o DLC.

Gênero: Mundo Aberto, Ação e RPG

Lançamento: 19/04/2023

Produtora: Guerrilla Games

Distribuidora: Sony Interactive Entertainment

COMPRAR

Nota
8.5/10
8.5/10
  • História - 7.5/10
    7.5/10
  • Jogabilidade - 8/10
    8/10
  • Gráficos - 10/10
    10/10

Veredito

A nova expansão Burning Shores de Horizon Forbidden West não apresenta novidades substanciais que mudam a experiência geral do jogo, servindo mais como uma grande missão paralela com armas, equipamentos, máquinas e habilidades adicionais.

Esse mesmo sentimento também é sentido pela sua história, que apresenta a ótima Seyka e o carismático Walter Londra, mas que contribuem pouco para algo marcante na série. A Guerrilla não foi corajosa o suficiente e acabou desperdiçando um desenvolvimento melhor entre Aloy e Seyka, desperdiçando qualquer chance de emocionar, jogando o ápice somente na cena final. Talvez deixando uma brecha sobre o que esperar na sua sequência.

No fim, Burning Shores é um espetáculo gráfico e técnico inigualáveis na geração e serve como um prólogo tímido para um terceiro jogo da franquia, oferecendo pistas e um norte para a protagonista e aos jogadores sobre como serão os passos para combater Nêmesis.

Vantagens

  • Belo novo mapa;
  • Gráficos impressionantes;
  • Seyka é uma agradável adição a série;
  • Walter Londra é um vilão carismático;
  • Nova máquina Asa-Marinha ajuda na exploração subaquática.

Desvantagens

  • Sem novas mecânicas;
  • Novas máquinas diversificam pouco a experiência de combate;
  • Combate contra Hórus pouco criativo;
  • Narrativa decide trabalhar o lado emocional só na última cena;

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San Moreira
San Moreira tem 33 anos e é natural de São Paulo. Eu sou formado em Banco de Dados e Gestão Empresarial. Amante da cultura gamer, sempre apaixonado pelo universo. Atuando como jornalista e Content Manager de games com foco na plataforma PlayStation e Battle Royales como Free Fire. Teve a ideia de criar este site exclusivamente pela vontade informar e ajudar a comunidade gamer.