Se em Jedi Fallen Order existia uma dúvida se a EA Games seria capaz de desenvolver uma experiência única dentro do universo Star Wars em games, a existência de Star Wars Jedi: Survivor prova que a Respawn não só conseguiu atingir esse objetivo, como foi capaz de estabelecer até mesmo comparação de qualidade de narrativa com a franquia de filmes.
Sob o comando do jovem jedi Cal Kestis, o que era uma aposta se tornou a série mais competente dentro do mercado de games e com maior potencial de crescimento dentro da história recente da EA Games com a franquia multibilinária de Star Wars.
Voltando de com mais investimento e maiores níveis de exigência, Jedi Survivor volta prometendo melhorias e upgrades em todas as áreas do antecessor, seja nas qualidades e nos defeitos. Veremos a seguir se essas promessas foram cumpridas de forma total ou parcial.
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História
Recapitulando os acontecimentos de Fallen Order, fomos apresentados à Cal Kestis, um ex-sucateiro que enquanto criança foi treinado para ser um Jedi, já que era sucessível à Força, mas com a destruição da Ordem e do seu mestre, se escondeu em Bracca. Após ser descoberto por Inquisidores do Império, Cal é resgatado pela tripulação da nave Mantis formada por Grizz e Cere, também uma ex-Jedi. Evoluindo suas habilidades de Jedi durante a jornada, Cal decide encontrar um artefato que é capaz de localizar todas as crianças sensíveis à Força antes do Império, o Holocron. Cal encontra o dispositivo e decide quebrá-lo para impedir a localização e garantir que a Ordem ressurja no futuro, terminando a história do primeiro jogo.
Começando após cinco anos de Fallen Order, Survivor começa com uma galáxia sendo tomada pelo Império aos poucos enquanto a população parece anestesiada sobre o avanço de uma iminente ditadura. Cal Kestis, agora como Cavaleiro Jedi, decide ser um raio de esperança e atua como uma força de resistência aos avanços do Império e é procurado pelo mesmo. Ao lado de uma nova tripulação, Cal sabota e sequestra políticos de planetas para mostrar a fragilidade do atual governo.
Em uma das jornadas, Cal descobre por meio de registros do passado – na época da Alta República – que houve um lar altamente secreto chamado Tanalorr, que abrigaria um Santuário Jedi para treinar soldados e pessoas suscetíveis à Força que poderiam ajudar a galáxia. O lugar localizado no Abismo de Koboh foi encontrado por dois Jedis do passado, a Mestre Jedi Santari Khri e o Dagan Gera. Acontece que os dois foram traídos pela Alta República e foram invadidos, para manter o lugar escondido das forças do governo, Santari Khri decide esconder como chegar em Tanalorr pelo Abismo de Koboh.
Sabendo desse passado, Cal Kestis vê um brilho de esperança e decide perseguir pistas que levem à Tanalorr, mas o resultado das suas ações irá desencadear eventos do passado inacabados.
Campanha
O maior avanço entre todos os pontos da narrativa se dá pelo desenvolvimento de Cal Kestis. Se em Fallen Order testemunhamos um padawan ainda perdido e pouco consciente de sua importância para o mundo, em Survivor temos um Cal mais maduro e que sente o fardo de sua importância para a galáxia, mas ainda perdido na forma de atuação.
Apesar de personagens do jogo anterior (Merrin, Greez e Cere) se tornarem parte da campanha e ainda ganharem boas linhas de diálogo que conseguem despertar empatia e carisma, seus papéis são diminuídos na sequência para dar palco para o desenvolvimento pessoal do protagonista.
Cal se sente sozinho na sua missão contra o Império e abandonado pelos amigos do primeiro jogo. Sabendo que precisa continuar lutando, mas percebendo que não importa o que faça, suas ações possuem pouco impacto na grandeza do seu adversário e na vastidão do espaço, ele percebe que precisa de outra abordagem se quer criar uma nova Ordem.
Com receio de que possa se perder, Cal vê no fantasma do passado da Ordem Jedi o exemplo do que não quer se tornar no futuro.
Nesse jogo temos outros bons personagens sendo introduzidos na série (destaque para Bode e Dagan Gera) e ganhando destaque pela profundidade das suas ações, sem vilões bobos e unidimensionais, tornando Survivor uma narrativa muito melhor do que se esperava e contribuindo para construção de arcos narrativos que chegam até a superar algumas das dezenas de produções do universo Star Wars sendo lançadas recentemente.
Gameplay
Como toda sequência direta, é normal que o jogo decida tirar todos os avanços de movimentação e habilidades do personagem para zerar a experiência, mas em Survivor essa tendência foi mudada.
Já começando com um Cal Kestis experiente e mais hábil, já temos dominância dos saltos duplos, corrida na parede, movimentos de empurrão e puxão da Força e duas posturas com o sobre de Luz, revelando desde início que Survivor aprimora e adiciona novos desafios ao jogo.
Combate
O sistema de combate segue o de Fallen Order, mas com as adições, torna a experiência de controlar um Jedi ainda mais imersiva para o jogador. Possuindo ainda elementos de jogabilidade de batalha saídos de um Soulslike, os combates se concentram em quebrar a postura dos inimigos para acertá-los, defender e esquivar no tempo certo enquanto usa as cinco posturas diferentes que surtem efeitos melhores ou piores, dependendo do adversário.
Falando sobre as posturas, Cal começa com o sabre simples (Única) e a Espada Dupla, mas ao decorrer do jogo ele ganha a postura com dois sabres (Empunhadura Dupla), a Blaster e a Guarda.
- Postura Única: A postura de empunhadura Jedi padrão. Sendo a mais equilibrada, ela oferece movimentos mais gerais e funciona em diversas situações por se virar bem contra um adversário e também com ataques à distância e contra multidões.
- Espada Dupla: Ideal para combates contra hordas de inimigos, já que ela ataca nas duas direções, podendo ser girada, rebater tiros de blaster e arremessada como um bumerangue, acertando vários inimigos no caminho.
- Empunhadura Dupla: A mais ágil com golpes rápidos. Apesar de deixar você mais vulnerável por conta do alcance curto, ela é ideal para quebrar defesas e posturas dos inimigos mais rápido. Ela também permite o arremesso do sabe de luz.
- Blaster: Confere a capacidade de Cal usar um blaster de alto impacto enquanto consegue usar o sabre de luz combinado. Dando a capacidade de mais ataques à distância, ela é muito útil contra chefes mais complicados, já que você pode ficar atirando de longe, mas a munição é limitada e para encher a barra dos blasters, o jogador terá que acertar o sabre de luz em inimigos, tornando Cal mais vulnerável.
- Guarda: A postura é inspirada na usada por Kylo Ren na nova trilogia de filmes. Aqui Cal desfere golpes mais pesados e uma defesa mais forte. No entanto, o jogador é punido com ataques mais lentos e fáceis de ser contra atacados. Ideal para combates contra um inimigo e chefes e desfavorável contra multidões.
Todas essas posturas também possuem árvores de habilidades distintas com adição de novos movimentos, potencializando estratégias de combate e dando versatilidade à experiências e formas de jogo.
Infelizmente, o jogo só permite que o jogador equipe duas dessas posturas por vez, o que as vezes pode acabar limitando uma ótima adição de jogabilidade, já que a dificuldade de variar posturas (você só consegue mudá-las em Círculos de Meditação) aliado com essa limitação pode fazer o jogador a experimentar apenas as posturas que mais está habituado a jogar, não obrigando o jogador a usar novas formas de jogabilidade.
Os inimigos também variam, alguns voltam e outros novos adicionam uma camada de desafio um pouco acima do padrão com movesets variados, te proporcionando momentos onde você será obliterado sem oferecer resistência, se divertindo em batalhas contra hordas balançando o sabre de luz pelo ar e lutas mais estudadas onde o tempo de defesa, esquiva e ataca são cruciais para chegar ao sucesso.
A Força também recebeu melhorias e uma árvore de habilidades, sendo primordial em encontros contra inimigos e ainda mais importante para controlar multidões, seja empurrando pela borda de altas elevações ou puxando um grupo inteiro para você desferir um ataque em área, acertando todos de uma vez.
Todos esses elementos de jogabilidade no combate juntos resultam em um jogo muito divertido e gostoso de se jogar, e apesar da limitação de postura, o desafio que o jogo proporciona acaba por tornar cada configuração de movimentos única para diferentes perfis de jogador.
Mapa, Exploração, Secundárias e Personalização
Seguindo o jogo anterior, Survivor também funciona com base na exploração de planetas ambientados no universo Star Wars, mas com grande melhorias e uma desvantagem. Começando pela desvantagem, temos menos planetas para explorar em relação à Fallen Order, mas em compensação os planetas existentes são muito mais extensos com um variada quantidade de novos locais para explorar.
O planeta com maior área é sem dúvida Koboh, que ganhou áreas gigantescas com cavernas, assentamentos e bases inimigas além de muitas atividades principais do jogo.
Com mapas substancialmente maiores em relação ao antecessor, Survivor adiciona vários segredos e desafios, estimulando a exploração e estendendo a vida útil do jogo, fazendo o jogador perder várias horas na busca de novos locais ainda não descobertos.
Para facilitar nessa locomoção, o jogo adiciona a grande requisitada viagem rápida, inexistente em Fallen Order e que foi alvo de diversas críticas negativas na época, Survivor é um jogo muito mais agradável de explorar e menos punitivo nesse sentido. Além disso, o jogador também pode fazer uso de animais terrestres e voadores, facilitando tanto chegar em locais altos quanto atravessar barrancos.
Com tantas opções que facilitam a exploração, o jogo conta agora com mais secundárias. A primeira delas são os desafios “Rasgos da Força” onde você é posto á prova dentro de câmaras com tarefas diferentes, seja atravessar puzzles de plataforma divertidos, lutar contra inimigo dentro um tempo cronológico, usar posturas específicas e muitos outros para ser recompensado tanto por pontos de experiência quanto ganhos nas barras de Vida e Força. O jogo também conta com mini-shrines, onde você precisa resolver puzzles movimentando plataformas, orbes e esferas para chegar no objetivo e ganhar melhorias para Cal.
O jogo conta também com secundárias dadas por NPCs, aqui chamadas de “Rumor“. O Rumor consiste de tarefas variadas, seja investigar uma caverna onde pessoas desapareceram ou até mesmo investigar áreas inexploradas de uma fábrica invadida. Em suma, os rumores estão lá apenas para estimular que você aproveite bem os mapas do jogo e seja bem recompensado com coletáveis por isso.
Falando de coletáveis, Cal poderá achar diversos itens nesses planetas que servem de moeda para comprar tanto amuletos que conferem melhorias de habilidades para Cal quanto itens de personalização estética para o BD-1, o sabe de luz e Cal. É claro que você também pode encontrar esses itens explorando os mapas, a verdade é que a Respawn desenhou o jogo inteiro para recompensar bem o player que gosta de investigar todos os cantos de um jogo.
Com uma personalização profunda, podemos mudar todas as peças do sabre de luz, locais de cores da empunhadura, da luz do sabre. O BD-1 também ganha personalizações sobre sua cabeça, antenas, corpo e pernas. Mas é no Cal que ao meu ver essa área ganha destaque.
Cal pode mudar cabelo, barba, camisa, roupa que fica por cima da camisa e trocar as roupas de baixo como calças e botas. Tudo isso com uma grande variação de estética e escolha de cores para tornar cada Jedi único. Esse elemento de personalização deixa a experiência e imersão do gameplay muito mais rica ao compasso que estimula na busca de mais coletáveis desse sentido.
Puzzles de plataforma
Melhorando aquilo que já era notável em Fallen Order, movimentar Cal pelo cenário é muito divertido. Podendo ainda escalar, se pendurar em elevações, correr em paredes, puxar ou empurrar objetos e se pendurar em cordas, agora ganhamos outra ferramenta útil, o gancho, que ajuda chegarmos em plataformas distantes.
Sabendo disso, o jogo dosa muito bem os desafios de plataforma muito satisfatórios, resolução de puzzles e os combates, gerando um pacote de jogabilidade agradável e divertida, não deixando o jogo cair em uma repetição seguida das mesmas mecânicas e elevando a dificuldade na medida que avança pela campanha.
Mas nem tudo é positivo em Survivor. De início a movimentação continua esquisita e meio atrapalhada com saltos estranhos e as vezes não tão responsíveis. Mas o maior problema reside no level design, já que por diversas vezes o jogador ficará perdido por onde continuar a campanha, já que o cenário não dá nenhuma pista do que fazer ou como seguir para o ponto de destino assinalado pelo mapa.
Sendo desenvolvido e pensado nas plataformas de geração atual, é de se imaginar que Star Wars Jedi: Survivor teria desempenhos e gráficos com grande qualidade, mas não é bem isso que acontece por aqui.
Jogando no PlayStation 5 e apesar de estar jogando após algumas semanas do lançamento onde o jogo ganhou diversas atualizações, com a mais recente consertando diversos problemas, ainda experimentei quedas de performance notáveis durante a jogatina.
Assim como Fallen order no PS4, o Survivor também está repleto de problemas, com quedas de fps constantes nos modos gráficos, atrasos de renderização de objetos, problemas de texturas, crashes, problemas gráficos de iluminação, falhas nas sombras e bugs de save.
Seja nas áreas de mundo aberto ou nas fechadas, não importa a resolução de 30 fps ou 60 fps, as quedas nas taxas de quadros estão presentes e vai ser uma falha que vai te acompanhar durante o jogo inteiro. Apesar da versão de PS5 ser a mais recomendada e a versão de PC a mais problemática nesse momento, o jogo deve incomodar muito aqueles mais exigentes por desempenho, mas acaba passando por jogadores mais tolerantes.
Debaixo de todos esse problemas, é possível enxergar sim uma melhora e esforço notáveis da Respawn em melhorar visualmente a franquia, com mais detalhes e uma direção de arte muito competente, o jogo impressiona por arquiteturas e construção de cenários belos e coloridos, tornando uma aventura fidedigna ao universo imersivo de Star Wars.
Trilha Sonora e Som
Tendo sua trilha sonora assinada novamente pelos competentes Stephen Barton e Gordy Haab, o jogo acerta mais uma vez em conseguir trazer todo o sentimento épico de uma aventura especial legítima de Star Wars.
Assumindo agora um tom mais ameaçador que o antecessor muito pelo tom mais complexo e sombrio da aventura, Survivor possui lindas faixas orquestradas e outras mais simples com uso de flautas que engrandecem momentos chave da narrativa, como junções de trilhas de personagens e inspirações como a música tema da Força e do Luke Skywalker.
O jogo conta com legendas, localização e dublagens em português do Brasil mais uma vez. O dublador de Greez, Marcelo Salsicha, consegue roubar a cena por diversas vezes em que aparece, assim como a dubladora da Zee, Maria Claudia Oliveira, e o dublador dos Droides, o Luis Pimenta. Tendo um trabalho mais complexo e um papel mais elaborado na sequência, os dubladores de Cal Kestis (Yuri Chessman) e Cere (Fernanda Keller) entregam toda a interpretação mais pesada que o jogo demanda, enriquecendo a experiência.
Vale a Pena?
Star Wars Jedi: Survivor supera e muito o seu antecessor, aprimorando diversas das suas mecânicas, melhorando level design e estabelecendo uma construção narrativa que pode fazer inveja até as grandes produções da franquia.
Com hábil roteiro de arco pessoal, Cal Kestis se estabelece como um dos personagens mais bem desenvolvidos e carismáticos da franquia, tendo um crescimento natural, sem cair em atalhos narrativos de desenvolvimento artificial. A campanha prende a atenção, ganha momentos memoráveis e tantos outros inesperados, entregando um produto empolgante.
Com um gameplay mais versátil e divertido, o jogo conta com combates desafiantes, sequências de ação de tirar o fôlego, desafios de plataforma criativos, puzzles inteligentes e mapas maiores com diversas missões secundárias para explorar com boas recompensas que estenderão a vida útil do jogo por horas.
Apesar de tantos elogios, o jogo poderia ter entregue um desempenho melhor, mas se revelou um desastre técnico, com centenas de problemas de quedas de fps, crashes, bugs críticos, atrasos de renderização, anomalias gráficas e muitos outros erros que acabam por ofuscar a sua boa direção de arte.
Jogo analisado no PS5 com código fornecido pela Electronic Arts.
Notas do Jogo
Título: Star Wars Jedi: Survivor
Descrição do jogo: A história de Cal Kestis continua em Star Wars Jedi: Survivor™, uma aventura em terceira pessoa na galáxia da Respawn Entertainment, desenvolvida em colaboração com a Lucasfilm Games. Este título de jogo solo guiado pela narrativa começa cinco anos após os eventos de Star Wars Jedi: Fallen Order™, acompanhando a luta cada vez mais desesperada de Cal enquanto a galáxia se torna ainda mais sombria. Empurrado para os limites da galáxia pelo Império, Cal se verá cercado por ameaças novas e conhecidas. Como um dos últimos Cavaleiros Jedi sobreviventes, Cal precisa mostrar seu valor durante o momento mais sombrio da galáxia, mas até onde ele está disposto a ir para proteger a si, sua equipe e o legado da Ordem Jedi?
Gênero: Ação
Lançamento: 28/04/2023
Produtora: EA Games
Distribuidora: Respawn
Nota
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História - 9/10
9/10
-
Jogabilidade - 8/10
8/10
-
Gráficos - 6.5/10
6.5/10
-
Trilha Sonora e Som - 9/10
9/10
Veredito
Star Wars Jedi: Survivor supera e muito o seu antecessor, aprimorando diversas das suas mecânicas, melhorando level design e estabelecendo uma construção narrativa que pode fazer inveja até as grandes produções da franquia.
Com hábil roteiro de arco pessoal, Cal Kestis se estabelece como um dos personagens mais bem desenvolvidos e carismáticos da franquia, tendo um crescimento natural, sem cair em atalhos narrativos de desenvolvimento artificial. A campanha prende a atenção, ganha momentos memoráveis e tantos outros inesperados, entregando um produto empolgante.
Com um gameplay mais versátil e divertido, o jogo conta com combates desafiantes, sequências de ação de tirar o fôlego, desafios de plataforma criativos, puzzles inteligentes e mapas maiores com diversas missões secundárias para explorar com boas recompensas que estenderão a vida útil do jogo por horas.
Apesar de tantos elogios, o jogo poderia ter entregue um desempenho melhor, mas se revelou um desastre técnico, com centenas de problemas de quedas de fps, crashes, bugs críticos, atrasos de renderização, anomalias gráficas e muitos outros erros que acabam por ofuscar a sua boa direção de arte.
Vantagens
- Ótima história da campanha;
- Personagens carismáticos e multidimensionais;
- Arco pessoal do Cal Kestis bem desenvolvido;
- Adição de posturas enriquece os combates;
- Puzzles de plataforma divertidos;
- Muitas opções de personalização visual do protagonista;
- Trilha sonora e dublagem ótimas.
Desvantagens
- Level design as vezes confunde a direção;
- Limitação no uso de posturas prejudica novas experiências;
- Problemas de quedas de fps;
- Crashes fechem o jogo sozinho;
- Atrasos de renderização e anomalias gráfico de luz e sombra;
- Bugs obrigam a ter que reiniciar partidas;