Review | God of War Ragnarok


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9.25/10

Finalmente God of War Ragnarok está entre nós, o desfecho da saga nórdica que começou em 2018 já está aí, mas é curiosa a história de superação da franquia God of War. Desde o seu início ela já assumia o posto de uma das maiores obras dos games sendo aclamada não só pela crítica, mas pelos jogadores. O mais impressionante é atestar que jogo após jogo, a qualidade de roteiro, visual, gameplay e game design acompanhou uma evolução constante, e apesar de alguns percalços com jogos menores, ela sempre se manteve de pé de forma competente.

Quando a nova roupagem da série foi anunciada, muitos começaram a se perguntar se as novas mudanças drásticas de game design e roteiro iriam agradar, se era o bastante para trazê-lo de volta aos holofotes depois de um longo período de hiato. Quando God of War foi lançado em 2018, a decisão se revelou acertada e foi constatada quando o jogo ganhou o prêmio de Melhor Jogo do Ano de 2018 no The Game Awards.

 

Ali, já sabíamos que estávamos na frente de mais um grande acerto na franquia que receberia uma nova saga e consequentemente, novos jogos. Mas sabemos que a barra foi elevada e bater o primeiro jogo seria uma missão ainda mais difícil. Decidido que a nova saga terminaria na sua continuação, será que repetir as bases do primeiro jogo seria suficiente para God of War Ragnarok ou seria necessário a dar algo a mais fazendo mais mudanças drásticas?

Desde o seu início, God of War Ragnarok já responde essas perguntas e expõe a sua decisão: aprimorar todas as bases elogiadas do primeiro jogo.

História

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Kratos está sentado à beira de uma fogueira, refugiado em uma caverna onde o inverno castiga a floresta lá fora. Ele fita a bolsa em sua mão que antes continha as cinzas de sua amada, Faye. Com um claro semblante de tristeza, vemos que nosso Deus da Guerra parece mudado. Atrás, no meio de uma nevasca leve, surge um jovem adolescente carregando um cervo morto em suas costas, o garoto é Atreus. A cena parece trivial, mas se compararmos ao primeiro jogo, onde Kratos ensina Atreus a caçar, vemos que God of War Ragnarok promete desde o seu início que será diferente.

A história de God of War Ragnarok é a sequência direta do jogo de 2018, onde vimos a jornada de Kratos e seu filho Atreus em busca da Terra dos Gigantes para realizar o desejo final de Faye. O enredo do primeiro jogo da nova saga vimos o desenvolvimento da relação de pai e filho, chamamos a atenção dos deuses nórdicos, matamos o deus Baldur, com isso ganhamos uma inimiga implacável, Freya, que jura se vingar dos dois pela morte de seus filho e assim provocamos o Fimbulwinter, o inverno de anos que precede ao Ragnarok que trará o fim dos nove reinos.

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O jogo começa já com o Fimbulwinter, e vemos que Kratos está treinando Atreus após a descoberta que ele é Loki, filho de uma giganta e um deus da guerra. Para que o garoto controle seus novos poderes ainda misteriosos que vão sendo despertados e para se preparar ao Ragnarok, Kratos decide manter no círculo de proteção enquanto disciplina seu filho. Atreus não concorda em se esconder e deseja saber mais sobre suas origens e até onde pode ir suas capacidades. As coisas pioram quando este círculo é quebrado e começam a receber visitas indesejadas, os forçando a sair de casa.

Sem respostas, Kratos compreende que precisa buscar respostas sobre a verdadeira função de Atreus nesse mundo enquanto correm contra o tempo pelos Nove Reinos a ponto de evitar o Ragnarok. A primeira chave para responder essas dúvidas está em localizar Týr, o deus da guerra nórdico.

Campanha

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Com um início explosivo e de tirar o fôlego, God of War Ragnarok já começa com os dois pés no peito, apresentando uma sequência de cenas e acontecimentos chave importantíssimos nas suas duas primeiras horas. Acontece que o início é tão acelerado que acaba prejudicando o ritmo do desenvolvimento narrativo dos pontos chave do jogo, sendo resolvido apenas nos últimos capítulos. God of War Ragnarok é mais uma obra de desenvolvimento pessoal nas relações entre personagens com resolução de conflitos morais individuais do que uma obra épica inteiramente centrada no Ragnarok e seus deuses nórdicos.

Com um roteiro afiadíssimo no que compete a desenvolvimento de personagens, Ragnarok pode frustrar aqueles que esperavam cenas épicas uma após a outra, já que seu ritmo diminui bastante com segmentos focados em resolver conflitos pequenos como o núcleo narrativo da Freya, a relação adolescente de conflito de gerações entre Kratos e Atreus e descobrir formas de evitar a profecia revelada no fim do primeiro jogo.

Ragnarok é mais uma narrativa sobre o Atreus do que sobre o Kratos. É claro que o protagonista das cenas mais importantes do jogo ainda reside nas ações do Deus da Guerra, mas é em Atreus que o roteiro está mais preocupado em desenvolver e é a partir de suas decisões que o desenvolvimento de Kratos ocorre.

No mais, apesar de uma possível quebra de expectativa durante a campanha, Ragnarok ainda cumpre bem os objetivos épicos propostos, ainda que pareça se arrastar um pouco além da conta em algumas partes da história, mas consegue se resolver bem alternando com linhas de diálogo muito divertidas, profundas e complexas, se tornando um dos melhores trabalho de construção narrativa de personagens nos games.

Gameplay

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A característica com maior alvo de ceticismo para os fãs de longa data da série foi sobre a mudança de sua jogabilidade. Implementado em 2018, o gameplay dividiu a opinião dos fãs, mas o resultado foi bastante positivo quando foi lançado. Para Ragnarok, a Santa Monica decidiu não fazer grandes mudanças na estrutura de funcionamento da jogabilidade, focando mais em melhorias e aperfeiçoamento do que já foi criado.

Dessa vez, Kratos está novamente armado com o seu Machado Leviatã e seu escudo, mas agora já começa com as famosas Lâminas do Caos, começando muito bem a experiência essa combinação de armas divertida que agrega muito mais na experiência e dando maior versatilidade de gameplay mais cedo no jogo.

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Desde o início, podemos notar diferenças no funcionamento de alguns botões, que ganharam mais funções. O mais notável é que ao contrário do jogo anterior, o botão triângulo não é só para chamar de volta o machado, agora é também usado para realizar funções especiais. Com o machado o botão ganha um movimento especial onde Kratos imbui um efeito especial de gelo e agora com as lâminas, elas podem ser giradas para desferir um golpe poderoso de fogo.

Ainda no campo de ferramentas usadas em batalha, os escudos agora adquiriram funções mais dinâmicas para enriquecer o combate. Agora os escudos podem tanto ser defensivos quanto ofensivos. Tendo escudos mais focados em aparar ataques, quanto mais você desvia de golpes, mais energia ele carrega para desferir um golpe carregado batendo com ele no chão apenas pressionando duas vezes o “L1”.

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Mas o fator mais diferente no gameplay de God of War Ragnarok é Atreus. O garoto volta a nos ajudar com as flechas e feitiços, mas ele acabou não só ganhando novas flechas mais essenciais na exploração, como agora você poderá jogar com ele em diversas partes da campanha.

Controlando Atreus, o jogador vai notar que o jovem é muito mais ágil que seu pai. Podendo atirar flechas de longa distância, ele agora pode atacar fisicamente com o seu arco com combos rápidos com diversos movimentos divertidos. Além disso, Atreus pode desferir e fazer algumas habilidades especiais que os jogadores certamente vão acabar gostando.

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Acontece que um ponto negativo de Ragnarok é que teremos que readquirir ataques rúnicos, combos e habilidades já conquistadas no primeiro jogo, gerando a sensação de retrocesso e repetição. Apesar de haver novidades esse quesito, o jogador terá que procurar runas e novamente ganhar XP para comprar os mesmos movimentos.

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Sobre o funcionamento base do seu game design, o jogo funciona da mesma forma que o primeiro, adotando o seguinte modelo durante os capítulos: exploração, combate, puzzle, sub-chefe e chefe. Para alguns esse modelo pode acabar se desgastando ao decorrer da campanha principal, mas a forma que o jogo vai usando esse modelo para o storytelling acaba gerando um saldo muito divertido.

Combate e Inimigos

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Claro que para termos melhorias na sua jogabilidade, era necessário que os inimigos tivessem também fatores novos e Ragnarok resolve isso com mais tipos diferentes e pequenas novidades de mecânica.

Com uma variedade de inimigos melhorada, as novas criaturas do jogo contam com um arsenal de ataques com efeitos de status negativo. O mais proeminente é o novo elemento chamado Bifrost. Ao ser atacado por um inimigo com esse elemento, Kratos terá uma parte grande da sua vida comprometida por um período do tempo, caso o inimigo te acerte com você nesse status, sua vida será severamente reduzida. Mas não só os inimigos podem te aplicar esse efeito, mas você também poderá infligir nos adversários.

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Outra mecânica nova é a capacidade de realizar um ataque que antecede outro do inimigo, onde surge símbolos circulares no adversário e o jogador precisa apertar “L1” duas vezes para bater o escudo no chão para atordoá-lo.

Não só Atreus será um parceiro para Kratos na aventura, mas haverá outros personagens que irão te acompanhar na jornada e que servirão de personagem suporte com ferramentas e habilidades únicas para te ajudar nas batalhas, diversificando funcionalidades e variando o gameplay, aumentando mais a diversão.

O interessante a se notar no jogo, é que ele é muito mais rápido e fluido, mostrando uma maior maturidade e a melhor versão de si mesmo em comparação ao de 2018. Kratos agora pode saltar de elevações para desferir golpes de cima pra baixo, verticalizando em todos os sentidos sua proposta de jogabilidade.

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Uma das reclamações do primeiro jogo era a quantidade pequena de chefes gigantescos e batalhas épicas onde a saga da Grécia ficou conhecida. Ragnarok resolve uma parte dessa demanda colocando mais batalhas épicas contra chefes gigantes, mas longe de serem tão numerosos como já foi. Essas batalhas são divertidas, contendo condições diferentes e divertidas para aplicar dano no inimigo e sempre acabando com sequências épicas de prompts de botão.

Exploração e Missões Secundárias

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Por ser um jogo de mundo semiaberto, a exploração de Ragnarok ganhou ainda mais profundidade, graças às missões secundárias que são uma das melhores já criadas. Os Nove Reinos sofreram implementos e são ainda maiores, com ramificações e caminhos para explorar em busca de baús, itens, armaduras, acessórios, runas e muito mais.

O barco para se movimentar pelas ilhas retorna, mas agora há outros meios de locomoção com outros modelos de exploração como um trenó puxado por lobos fantásticos para explorar um deserto castigado por uma tempestade de areia.

Uma mecânica melhorada foram as viagens rápidas. Agora Kratos e Atreus usam a árvore Yggdrasil para se deslocar pelos Nove Reinos, tornando a exploração e a locomoção pelas áreas de forma muito mais prática e descomplicada.

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Sobre as missões secundárias (Favores), elas já eram boas no primeiro jogo, mas em Ragnarok elas atingem um patamar ainda mais notável. Cada missão secundária carrega consigo arcos narrativos interessantes, desenvolvimento de background narrativo de personagens, construções e áreas construídas somente para elas e puzzles para resolver que estendem a duração de gameplay e por serem tão bem desenvolvidas, se confundem com a história principal fazendo o jogador se divertir sem nem menos perceber as horas passando.

O jogo conta com a volta dos conteúdos adicionais como os Corvos de Odin, desafios de Muspelheim e colecionáveis ​​que agregam à história do mundo do jogo, como poemas que fazem referência a outros jogos como Horizon, Death Stranding, Concrete Genie e vários outros distribuídos pela PlayStation.

Gráficos

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Acredito que essa área é a mais elogiável de todo o jogo. Contendo uma direção de arte impecável, a apresentação visual de God of War Ragnarok é uma das melhores obras dos games. Contendo o clima cinematográfico de obras da PlayStation Studio, as cenas possuem ângulos, luzes, direção e cores engrandecidas pelo belo trabalho gráfico da Santa Monica.

Conforme já visto em trailers, God of War Ragnarok contêm paisagens belíssimas de reinos originais, com fauna e flora únicas. É legal de se destacar que o Fimbulwinter acabou afetando as paisagens que vimos no primeiro jogo como Midgard, onde vemos Midgard tomada por um inverno pesado, repleto de neve e com o lago que navegávamos no primeiro jogo, congelado. Svartalfheim, o reino dos anões, tomado por engenhocas e um clima mais quente, apresenta um ar mais árido com gêiseres. Alfheim, o Reino dos Elfos, que perdeu o seu lago e ganhou um deserto repleto de tempestades de areia e palácios escuros. Jotunheim, uma floresta repleta de plantas e flores excêntricas. Valheim, casa dos deuses Vanir, com florestas densas com uma mecânica bonita de dia e noite. Niflheim, agora tomada por belas figuras de cristais de gelo. Muspelheim, com seu clima vulcânico e repleto de lava. Asgard, revertendo totalmente as expectativas de todos sobre um possível visual esplendoroso e mostrando o valor de uma equipe de direção de arte que opta pela não obviedade.

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O problema maior de God of War Ragnarok não habita sua direção de arte, mas sim sua limitação gráfica por conta de também ter sido lançado para a geração passada. O jogo não conta com ray tracing, não apresenta gráficos que superem o que já temos no mercado (particularmente achei os gráficos de Forbidden West melhores), e mostra que já estamos na hora de termos jogos que façam jus aos hardwares da atual geração.

Durante a campanha, optei pelo modo gráfico acima dos 60 fps, rendendo uma boa taxa de quadros, sem maiores problemas como quedas e ainda assim revelando uma ótima qualidade visual com uma resolução bem legal, de 1440p.

Trilha Sonora e Som

A trilha sonora do jogo é mais um vez assinada pelo brilhante Bear McCreary. Contendo diversas músicas que refletem o tom épico da aventura. Variando entre novas versões de músicas da série já conhecidas e novas, Ragnarok é um espetáculo sonoro tendo a competência de enriquecer momentos chave da campanha com uma direção musical ágil e inspirada com trilhas orquestradas.

Não só isso, mas o jogo também conta com uma sonorização sobre ambiente muito boa. Onde contamos com uma floresta cheia de sons de animais e insetos, terrenos frios com som de vento, cavernas com ecos e até mesmo os sons dos golpes ajudam a retratar os pesos dos ataques de Kratos nos inimigos.

Outra característica elogiável nessa área é a interpretação da dublagem em português do Brasil. Com um trabalho invejável, cada dublador cumpre e surpreende na retratação de cada personagem da narrativa. Sabendo mudar do tom dramático para o cômico, vemos que é crucial que jogos com foco em narrativa decidam levar a dublagem brasileira com um pouco mais de seriedade e atenção. Apesar de todos os dubladores terem feito um ótimo trabalho, dou destaque para os dubladores de Sindri, Thor, Brok e Freya.

Vale a Pena?

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God of War Ragnarok é mais do que o de 2018: mais divertido, mais épico, mais bonito, mais inimigos, mais sistemas, mais chefes, melhores missões secundárias e mais bem desenvolvido em termos de narrativa. Ele pode não conter o impacto de novidade, pois obviamente não faria sentido mudar todos os aspectos base de game design mais uma vez já que haviam encontrado um caminho a ser adotado na saga nórdica.

O jogo é um desfecho digno para mais um capítulo de uma franquia tão amada. Contendo alguns problemas de ritmo e algumas soluções de narrativa que pessoalmente não me agradaram tanto, a obra é muito divertida, tanto na sua narrativa quanto ainda mais no seu gameplay e no extenso conteúdo extra.

God of War Ragnarok não inova, mas aperfeiçoa todas as bases que o tornou tão aclamado, sendo a melhor versão de si mesmo e estabelece uma distância considerável de diversos jogos atuais do mercado. Pode ter uma receita fácil de ser notada, mas muito difícil de ser copiada e entrega tudo o que os jogadores esperam, diversão.

Jogo analisado no PS5 com código gentilmente fornecido pela PlayStation Brasil.

Notas do Jogo
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Título: God of War Ragnarok

Descrição do jogo: Do Santa Monica Studio, esta é a sequência da aclamada versão de 2018 de God of War. O Fimbulwinter já começou. Kratos e Atreus devem viajar pelos Nove Reinos em busca de respostas enquanto as forças asgardianas se preparam para uma batalha profetizada que causará o fim do mundo. Nessa jornada, eles explorarão paisagens míticas impressionantes e enfrentarão inimigos aterradores: deuses nórdicos e monstros. A ameaça do Ragnarök se aproxima. Kratos e Atreus terão de escolher entre a segurança deles próprios e a dos reinos.

Gênero: Ação

Lançamento: 09/11/2022

Produtora: Sony Santa Monica

Distribuidora: Sony Interactive Entertainment

COMPRAR

Nota
9.3/10
9.3/10
  • História - 9/10
    9/10
  • Jogabilidade - 9/10
    9/10
  • Gráficos - 9/10
    9/10
  • Trilha Sonora e Som - 10/10
    10/10

Veredito

God of War Ragnarok é mais do que o de 2018: mais divertido, mais épico, mais bonito, mais inimigos, mais sistemas, mais chefes, melhores missões secundárias e mais bem desenvolvido em termos de narrativa. Ele pode não conter o impacto de novidade, pois obviamente não faria sentido mudar todos os aspectos base de game design mais uma vez já que haviam encontrado um caminho a ser adotado na saga nórdica.

O jogo é um desfecho digno para mais um capítulo de uma franquia tão amada. Contendo alguns problemas de ritmo e algumas soluções de narrativa que pessoalmente não me agradaram tanto, a obra é muito divertida, tanto na sua narrativa quanto ainda mais no seu gameplay e no extenso conteúdo extra.

God of War Ragnarok não inova, mas aperfeiçoa todas as bases que o tornou tão aclamado, sendo a melhor versão de si mesmo e estabelece uma distância considerável de diversos jogos atuais do mercado. Pode ter uma receita fácil de ser notada, mas muito difícil de ser copiada e entrega tudo o que os jogadores esperam, diversão.

Vantagens

  • Melhora de todos os sistemas de combate;
  • Gameplay com Atreus divertido;
  • Variedade de personagens de suporte;
  • Desenvolvimento narrativo de personagens;
  • Linhas de diálogo divertidas;
  • Cenas épica;
  • Combates de tirar o fôlego;
  • Direção de arte belíssima;
  • Dublagem brasileira invejável;
  • Muitas opções de acessibilidade;
  • Missões secundárias de grande qualidade;

Desvantagens

  • Problemas de ritmo narrativo;
  • Câmera as vezes se perde mesmo focada nos inimigos;

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San Moreira
San Moreira tem 33 anos e é natural de São Paulo. Eu sou formado em Banco de Dados e Gestão Empresarial. Amante da cultura gamer, sempre apaixonado pelo universo. Atuando como jornalista e Content Manager de games com foco na plataforma PlayStation e Battle Royales como Free Fire. Teve a ideia de criar este site exclusivamente pela vontade informar e ajudar a comunidade gamer.