Review | Lost Soul Aside – Uma Jornada de uma Década para um Resultado Mediano


Lost Soul Aside
6.88/10

Em 2016, o desenvolvedor independente Yang Bing publicou um teaser de Lost Soul Aside no YouTube, que rapidamente se tornou um fenômeno viral. O vídeo destacava um estilo visual impressionante e uma jogabilidade frenética que lembrava Final Fantasy XV e Devil May Cry, mas o fato mais notável era que o projeto estava sendo desenvolvido por uma única pessoa. A demonstração cativou não só fãs de action RPG em todo o mundo, mas também chamou a atenção de um gigante: a Sony.

Pouco tempo depois, a Sony entrou em contato com Yang Bing por e-mail, oferecendo suporte e abrindo portas para que o projeto ambicioso ganhasse estrutura. Foi assim que nasceu a UltiZero Games, estúdio que assumiu o desenvolvimento do jogo sob o guarda-chuva do China Hero Project. O investimento e o suporte institucional garantiram que Lost Soul Aside não fosse apenas mais um conceito esquecido, mas sim um título que, mesmo após quase uma década, finalmente chegaria aos jogadores.

A trajetória do jogo é marcada por paciência e persistência. Concebido originalmente em 2014, o projeto só viria a ser lançado quase dez anos depois, atravessando uma geração completa de consoles. Mesmo com o anúncio de sua data de lançamento, muitos permaneciam céticos — inclusive eu —, especialmente devido aos esforços de marketing discretos e à longa espera.

Agora, é surpreendente testemunhar a concretização desse RPG de ação e aventura. O que começou como um sonho solitário transformou-se em um produto completo, graças à visão de Yang Bing e ao crucial apoio da Sony. Mas nem sempre um conteúdo completo se revela como um jogo pronto pra ser lançado e Lost Soul Aside, apesar do tempo de desenvolvimento, faltou mais investimento.

Lost Soul Aside foi lançado no PlayStation 5 em 28 de Agosto de 2025.

Vídeo de Gameplay do Lost Soul Aside

História

Em um mundo onde grande parte da humanidade é governada pelo Império, a opressão é a lei. O regime ascendeu ao poder após uma guerra devastadora que deixou incontáveis lares em ruínas. Entre os sobreviventes está Kaser, um jovem marcado pela perda que se tornou um lutador excepcional e membro ativo do FULGOR – um grupo rebelde determinado a derrubar o Império e confrontar o imperador frente a frente.

A narrativa começa em clima de revolução: os rebeldes articulam um plano ousado para incitar a população a se levantar durante o desfile de aniversário do imperador. A tensão é palpável, a esperança, frágil. Mas, num giro abrupto do destino, essa premissa política é subitamente abandonada com a invasão de uma ameaça interdimensional conhecida como Voidrax.

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Esses seres enigmáticos não só causam destruição em massa, como também possuem a habilidade aterradora de roubar almas humanas, armazenando-as em uma montanha sinistra. Em meio ao caos, Kaser se vê forçado a fazer uma aliança improvável com Arena, um Voidrax que desafia sua própria espécie. Juntos, eles precisam unir forças para conter a invasão.

No entanto, o cerne da trama – e onde o jogo realmente passa a maior parte do tempo – se revela quando a irmã de Kaser tem sua alma capturada por um Voidrax de proporções colossais. A partir daí, a missão do protagonista deixa de ser uma rebelião política e se transforma em uma jornada pessoal de resgate. Ele e Arena partem em busca de um suposto santuário onde as almas humanas estão sendo armazenadas.

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Infelizmente, é aqui que a proposta narrativa perde fôlego. “Lost Soul Aside” se reduz a uma missão de coleta linear, na qual o jogador percorre cenários variados coletando artefatos mágicos e poderes necessários para salvar a irmã de Kaser. A revolução contra o Império, tão promissora no início, fica em segundo plano, substituída por uma busca repetitiva que, embora visualmente deslumbrante, carece da profundidade e urgência do conflito original.

Campanha

Quando um jogo adota uma premissa familiar, a expectativa recai sobre sua capacidade de inovar na narrativa e na apresentação para se tornar uma obra autêntica. Lost Soul Aside, infelizmente, não atinge esse patamar. Do início ao fim, o jogo é profundamente previsível.

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O problema reside na execução. A narrativa começa com uma intrigante estrutura política: o Império supostamente utiliza os poderes dos Voidrax para oprimir a população com impostos exorbitantes e o poder militar dos Cavalheiros. Essa premissa, no entanto, é rapidamente abandonada após o prólogo, tornando-se irrelevante para o resto da jornada.

O ritmo da história é desarticulado e fragmentado. A transição entre as cenas é tão abrupta que frequentemente parece que alguma sequência crucial foi cortada.

A tentativa de construir um mundo é visível através de NPCs que reagem aos eventos e nas longas sequências de “caminhar e conversar”. No entanto, o jogo não consegue fazer com que nos importemos com a história que conta. A narrativa carece de substância por trás do estilo visualmente impressionante das cutscenes.

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Assim que a FULGOR inicia seu ataque ao Império, os eventos se desenrolam de forma caótica e apressada. A introdução de uma terceira força misteriosa (os Voidrax) durante o conflito joga Kaser em uma jornada subterrânea, onde um dragão místico lhe concede poderes. Ele emerge para testemunhar a alma de sua irmã sendo drenada, lançando-o em uma missão de resgate que inadvertidamente pode salvar o mundo. A partir daí, a torna-se dolorosamente óbvia. Tudo acontece exatamente como esperado, sem surpresas ou camadas adicionais.

Um enredo clichê pode ser resgatado por personagens cativantes e com perspectivas únicas. Mais uma vez, Lost Soul Aside falha. Cada personagem é unidimensional e não apresenta desenvolvimento significativo. Suas interações mais substantivas ocorrem nas sequências de caminhada, pois as cutscenes principais parecem evitar deliberadamente diálogos profundos, deixando o elenco emocionalmente plano e esquecível.

Gameplay

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O combate de Lost Soul Aside é, sem dúvida, seu ponto mais forte: ágil, responsivo e visualmente espetacular. O sistema oferece quatro armas distintas que podem ser alternadas instantaneamente durante os combates, permitindo combos fluidos e criativos. É perfeitamente possível iniciar uma sequência no chão, lançar um inimigo ao ar, trocar de arma no meio do movimento, executar um combo aéreo e finalizar com uma troca rápida para um ataque pesado no solo – tudo com uma fluidez notável.

A estrutura dos encontros, no entanto, segue uma fórmula repetitiva. Cada fase introduz novos inimigos, mas a progressão é quase sempre a mesma: recrutas comuns, seguidos por unidades de elite, combinações de ambos e finalmente um chefe. Esse ciclo se repete ao longo de toda a experiência, o que, com o tempo, reduz a sensação de surpresa ou evolução tática.

Visualmente, o combate é uma explosão constante de efeitos, partículas e cores, criando um espetáculo caótico mas organizado. Ações como esquivas, ataques carregados e bloqueios perfeitos estão disponíveis e são satisfatórios de executar. Ainda assim, a dificuldade raramente exige que o jogador domine mecânicas mais avançadas. Combos básicos e esquivas oportunas são quase sempre suficientes para superar a maioria dos desafios.

Embora a base do combate seja sólida e divertida, falta profundidade estratégica. O jogo não incentiva suficientemente a experimentação com todas as armas ou habilidades, já que táticas simples permanecem eficazes do início ao fim. É um sistema competente – às vezes até brilhante –, mas que não explora todo o potencial que sua versatilidadepromete.

Combates contra Chefes

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As lutas contra chefes são, sem dúvida, o ápice da experiência de combate em Lost Soul Aside. Elas variam de duelos intensos contra adversários com habilidades similares às do protagonista a confrontos épicos contra bestas colossais e desengonçadas, onde a estratégia se torna primordial – é preciso focar em destruir suas garras ou apêndices específicos, um a um, antes de poder desferir golpes decisivos.

Enquanto o combate contra inimigos comuns serve como um mero aquecimento, os chefes representam o verdadeiro teste de habilidade. A maioria oferece um desafio bem dosado e satisfatório, exigindo domínio do sistema de esquiva e bloqueio perfeitos. Executar uma esquiva no timing exato desencadeia habilidades especiais de arma, enquanto um bloqueio perfeito contra certos ataques causa um dano massivo na barra de stun do inimigo, deixando-o vulnerável quando esgotada.

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A dinâmica das batalhas evolui de forma engaging, com a maioria dos chefes apresentando duas a três fases distintas. Cada fase introduz mudanças significativas – seja no conjunto de ataques, na estratégia necessária ou até na interação com o ambiente. Em uma luta memorável, precisei me proteger atrás de barreiras ambientais para evitar um golpe devastador. Em outra, um erro de esquiva ou bloqueio na névoa branca significava uma morte instantânea. São nesses momentos que tudo o que foi aprendido nas fases anteriores é colocado à prova.

A recompensa por concluir o jogo é o desbloqueio do modo Boss Rush, um desafio supremo que coloca o jogador contra sequências de dois a três chefes consecutivos, sem acesso a itens de cura. Vencer nesse modo, especialmente na dificuldade normal, proporciona uma sensação incrivelmente gratificante. A vitória exige não apenas reflexos apurados, mas uma estratégia bem elaborada – seja na combinação sinérgica dos Poderes de Arena (o sistema de magia do jogo) ou no uso inteligente de acessórios, como os que recuperam HP em acertos críticos. Foi uma experiência onde cada vitória era genuinamente comemorada, um testemunho de que a base de combate do jogo brilha com mais intensidade quando empurrado até o limite.

Level Design das “Fases”

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Em Lost Soul Aside, o combate é glorioso – ágil, profundo e visualmente deslumbrante. No entanto, chegar até os momentos de pura excelência combativa pode ser uma jornada cansativa. O jogo insere uma quantidade excessiva de segmentos de plataforma. Inicialmente, esses trechos parecem divertidos e até criativos, mas após cerca de 10 horas, cada novo abismo a pular ou corredor dimensional a percorrer gradualmente esgota o ânimo do jogador.

Os quebra-cabeças, por sua vez, são extremamente básicos. Limitam-se quase sempre ao uso de uma arma específica para interagir com o ambiente e, como era de se esperar, a mais saltos entre plataformas. Em certa seção, a frustração chega a tal ponto – com quedas consecutivas na água – que é quase suficiente para fazer alguém desistir de prosseguir.

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A exploração, os quebra-cabeças e a progressão geral são agressivamente lineares e pouco recompensadores. O jogo quase nunca incentiva o desvio do caminho principal, e quando o faz, a recompensa é quase sempre uma poção genérica, um pouco de dinheiro ou materiais de crafting. Ocasionalmente, um item para enfeitar as armas e adicionar efeitos adicionais é encontrado, mas isso é raro. Essa pobreza na exploração e na customização chega a levantar a questão: Lost Soul Aside é, de fato, um RPG? Ou é antes um action game com roupagem RPG – focado quase que exclusivamente no combate e na narrativa linear? A resposta parece inclinar-se fortemente para a segunda opção.

Armas, Equipamentos e Árvores de Habilidades

O sistema de progressão e personalização em Lost Soul Aside é centrado em três pilares principais: armas, acessórios e habilidades, que juntos formam uma base sólida – ainda que com algumas limitações – para o combate, claramente o ponto alto do jogo.

O jogador tem à disposição quatro tipos distintos de armas, cada uma com uma identidade própria. A customização vai além do tipo de arma. Cada uma pode ser equipada com acessórios que alteram suas propriedades – seja aumentando dano, taxa de crítico ou regeneração de vigor – e, curiosamente, também modificam sua aparência visual conforme a disposição escolhida pelo jogador. No entanto, a interface para gerenciar esses itens é desajeitada: a cada nova arma obtida, é necessário reequipar manualmente todos os acessórios, já que o jogo não oferece um sistema de predefinições (loadouts).

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Um elemento estratégico significativo é introduzido com as armas elementais. Enfrentar um golem de fogo com uma lâmina flamejante é possível, mas muito menos eficiente do que usar uma arma de gelo – que pode congelar o inimigo, abrindo espaço para combos com eletricidade, por exemplo. Esse sistema de sinergia elemental adiciona uma camada tática bem-vinda ao combate frenético.

A progressão de personagem não é baseada em níveis tradicionais. Em vez disso, o jogador ganha pontos de experiência que são convertidos em pontos de habilidade, usados para desbloquear novos movimentos e combos específicos para cada arma. Essa abordagem incentiva a experimentação e permite que o jogador adapte seu estilo de luta conforme avança.

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Complementando o arsenal, o sistema Arena permite equipar até três habilidades especiais – ataques poderosos com efeitos visuais impressionantes que funcionam como finalizadores de combo ou ferramentas de controle de área. Por fim, um sistema de criação (crafting) simples mas funcional permite transformar os recursos coletados pelo mundo em poções de cura e melhorias, assegurando que a coleta de itens tenha uma utilidade prática direta.

Em resumo, enquanto a exploração e a narrativa podem decepcionar, o sistema de combate e progressão de Lost Soul Aside é robusto, versátil e profundamente recompensador para quem se dedica a dominar suas mecânicas. É, sem dúvida, a razão principal para jogar esta obra.

Gráficos e Direção de Arte

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Em termos visuais, Lost Soul Aside parece um jogo entre eras, um projeto que carrega as marcas de um desenvolvimento prolongado e de mudanças de direção. A direção de arte oscila entre momentos de genuína inspiração – especialmente após o prólogo, quando ambientes mais abertos e variados são introduzidos – e trechos que parecem ter saído de um jogo de uma geração anterior, com texturas planas, cenários pouco detalhados e uma falta de polimento evidente.

Essa inconsistência é visível na juxtaposição de elementos. Algumas áreas são visualmente impressionantes, com efeitos de luz, partículas e composição cuidadosa que lembram títulos modernos. No entanto, essas seções são frequentemente intercaladas com ambientes genéricos e sem vida, que parecem emprestados de jogos de fantasia de uma década atrás. A arquitetura, a geografia e a iconografia raramente surpreendem, limitando-se a um repertório genérico de fantasia sem uma identidade visual forte ou coerente.

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Além dos problemas estéticos, há questões técnicas que quebram a imersão. A transição de música durante as cutscenes é frequentemente brusca e desconectada, terminando de forma abrupta assim que a cena acaba, em vez de um fade-out natural. Inimigos occasionalmente ficam presos em partes do cenário ou simplesmente congelam, quebrando completamente a fluidade do combate e permitindo exploits anti-climáticos.

Essas falhas sugerem que, ironicamente, o jogo – mesmo após anos em desenvolvimento – precisaria de mais tempo para amadurecer tecnicamente e artisticamente. Embora momentos de brilho artístico existam, eles são ofuscados por uma execução irregular e uma falta de visão coesa. Lost Soul Aside não é feio, mas é inconsistente – um reflexo visual de uma produção que lutou para encontrar seu rumo e unir suas partes em um todo harmonioso.

Trilha Sonora e Som

A experiência sonora em Lost Soul Aside é, como muitos outros aspectos do jogo, marcada por contrastes abruptos e uma certa falta de coerência. A trilha sonora em si é um ponto positivo: suas composições mesclam orquestrações épicas com guitarras elétricas modernas, criando uma atmosfera energética que se adequa bem ao tom do jogo – especialmente durante as lutas contra chefes, onde as faixas soam grandiosas e memoráveis.

No entanto, a implementação prática do áudio é onde as fraquezas aparecem. O design sonoro durante as batalhas é inconsistentemente fraco. Os golpes de espada, por exemplo, carecem de peso e impacto sonoro. Em vez do choque satisfatório esperado em combates corpo a corpo, muitos ataques soam abafados e sem força, como se o jogador estivesse acertando os inimigos com objetos leves e ocos.

A dublagem em inglês também é irregular. Embora a performance de Kaser seja aceitável, personagens como Arena entregam diálogos com um exagero quase cômico, enquanto alguns inimigos soam como figurantes mal direcionados. Essa falta de uniformidade na atuação dificulta a imersão na narrativa.

Outro problema técnico recorrente é a transição brusca da música, principalmente nas cutscenes. Em vez de terminar com um fade-out suave ou se sincronizar com a ação na tela, as trilhas frequentemente são interrompidas de modo repentino, criando um momento de estranheza e quebrando o ritmo emocional da cena.

Em resumo, enquanto a trilha sonora composta para Lost Soul Aside tem seus momentos de brilho, a execução técnica do áudio – desde a mixagem de sons até a implementação das músicas – fica aquém do esperado, reforçando a sensação de que o jogo precisaria de mais tempo no forno para alcançar todo o seu potencial sensorial.

Vale a Pena?

Lost Soul Aside Capa Promo Art

Com um preço inicial de quase  R$ 300, Lost Soul Aside é um jogo difícil de recomendar sem ressalvas. Embora carregue claramente paixão e ambição, frutos de um desenvolvimento de 11 anos, suas deficiências técnicas e narrativas frequentemente comprometem a experiência.

O combate é, de fato, o grande destaque: rápido, versátil e mecanicamente profundo, com um sistema de armas transformáveis e combos criativos que remetem aos clássicos hack and slash da era PlayStation 2. No entanto, esse ponto forte é enterrado sob uma narrativa clichê, personagens unidimensionais e cutscenes com transições abruptas e dublagem irregular. Quanto mais se joga, menos se importa com a história ou com o destino de Kaser e Arena.

Além disso, o jogo sofre com uma falta evidente de polimento. Problemas de pop-in, travamentos sutis na taxa de quadros (mesmo no modo desempenho do PS5), animações rígidas fora de combate e uma jogabilidade de plataforma imprecisa são frequentes. O design sonoro também decepciona: golpes sem impacto, trilhas que cortam bruscamente e efeitos que não conferem peso às ações.

Para jogadores que buscam apenas um combate desafiador e estão dispostos a ignorar narrativa e acabamento, o pós-jogo e o modo Boss Rush oferecem valor. Mas mesmo esses elementos são prejudicados pela repetição de inimigos e pela progressão linear.

No fim, Lost Soul Aside é um projeto que não entrega totalmente em sua promessa. Se você acompanhou seu desenvolvimento por anos, a decepção pode ser real. Se é um jogador casual em busca de uma experiência action RPG polida, há opções mais consistentes no mercado pelo mesmo preço.

*Jogo analisado no PS5 com cópia digital fornecida pela PlayStation Brasil.

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Notas do Jogo
Lost Soul Aside Capa Cover

Título: Lost Soul Aside

Descrição do jogo: Embarque em uma odisseia épica para salvar sua irmã mais nova — e toda a humanidade — de misteriosos invasores dimensionais vindos de além dos céus estrelados em Lost Soul Aside.

Gênero: Hack and Slash, Ação, Aventura

Lançamento: 28/08/2025

Produtora: Ultizero Games

Distribuidora: PlayStation

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Nota
6.9/10
6.9/10
  • História - 5/10
    5/10
  • Jogabilidade - 7/10
    7/10
  • Gráficos - 7.5/10
    7.5/10
  • Trilha Sonora e Som - 8/10
    8/10

Veredito

Com desenvolvimento ambicioso de 11 anos, Lost Soul Aside é um jogo difícil de recomendar. Seu combate é o grande destaque: rápido, versátil e profundamente satisfatório, remetendo aos clássicos hack and slash. No entanto, essa qualidade é ofuscada por uma narrativa clichê, personagens sem profundidade e problemas técnicos constantes, como pop-in, travamentos e animações rígidas. Por um preço elevado, acaba sendo uma experiência decepcionante e não totalmente cumprida, recomendada apenas para fãs vorazes de combate desafiador.

Vantagens

  • Sistema de combate estelar e versátil, com golpes fluidos e grande variedade.
  • Batalhas envolventes contra chefes que exigem aprendizado de táticas.
  • Design de chefes impressionante com cenas épicas de derrota.
  • Alto valor de repetição com boss rush, desafios secundários e modos de dificuldade.
  • Trilha sonora poderosa e épica que eleva a experiência.

Desvantagens

  • Problemas técnicos e de desempenho, incluindo travamentos e falhas visuais.
  • Level design das fases repetitivo.
  • Narrativa fraca e previsível, com personagens unidimensionais e história clichê.
  • Falta de polimento geral, em cutscenes, transições e plataformas imprecisas.
  • Preço considerado alto para a experiência oferecida.

San Moreira
Sanzio Moreira tem 34 anos e é Jornalista, Fundador e Editor-Chefe do PS Verso. Amante da cultura gamer e sempre apaixonado pelo universo. Atuo como jornalista e Content Manager do mercado de games por 6 anos. Tive a ideia de criar este site exclusivamente pela vontade informar e ajudar a comunidade gamer brasileira.