O ano de 2025 já se destaca com uma enxurrada de RPGs ambiciosos. No meio dessa tempestade, Clair Obscur: Expedition 33 surge não apenas como mais um título, mas como uma experiência que desafia convenções—misturando arte deslumbrante e mecânicas que reinventam o combate por turnos. Desenvolvido pela Sandfall Interactive, um estúdio francês estreante, o jogo não tem medo de arriscar, e é justamente essa ousadia que o torna inesquecível.
Quando mergulhei no mundo de Clair Obscur, mal sabia o que me aguardava. O trailer inicial já sugeria algo visualmente hipnotizante, mas a realidade superou qualquer expectativa. Cada detalhe, desde a direção de arte até a profundidade estratégica das batalhas, foi pensado para surpreender. Não se trata apenas de um RPG—é uma viagem sensorial, onde até o familiar ganha contornos estranhamente cativantes.
O que mais impressiona é como a Sandfall pega elementos clássicos e os torce de maneiras inesperadas. Sim, há ecos de jogos passados, mas aqui tudo é reimaginado com uma identidade única. Em um mercado saturado de fórmulas repetidas, Clair Obscur é como respirar ar puro—um daqueles raros casos em que quanto menos você sabe, mais intensa será a experiência.
E no PS5? É simplesmente deslumbrante. Se você está cansado do óbvio e procura algo que misture desafio, beleza e originalidade, este é o jogo que vai marcar 2025. Arriscar, neste caso, não é só uma escolha—é a essência.
Clair Obscur: Expedition 33 foi lançado no PlayStation 5 em 24 de Abril de 2025.
História
Tudo começa em Lumière, uma cidade-ilha isolada do continente após um evento catastrófico conhecido como a Fratura—um mistério que ainda assombra seus habitantes. A vida ali é regida por duas entidades enigmáticas: o Monólito e a Artífice, uma figura sobrenatural que, uma vez por ano, pinta um número em sua tela. Quando esse número coincide com a idade de alguém, a pessoa se dissolve em pétalas, num fenômeno chamado Gommage. A morte, aqui, não é tragedia—é rotina.
Mas os moradores de Lumière não se conformam. Há décadas, eles enviam expedições suicidas ao continente, formadas por aqueles que têm apenas um ano de vida. O objetivo? Destruir a Artífice e quebrar o ciclo. O que motiva essa entidade? Por que ela condena gerações inteiras? Esses são os segredos que Gustave, um engenheiro gentil—mas às vezes hesitante—terá de desvendar quando se une à Expedição 33.
Ele não está sozinho. Maelle, sua irmã adotiva, o acompanha, mesmo sabendo que ainda tem anos antes de seu próprio Gommage. Curiosa e destemida, ela anseia por ver o mundo além das muralhas de Lumière. Mas o continente não é um lugar de respostas—é um pesadelo. Mal pisam na praia, são recebidos por Renoir, um homem enigmático que, com a ajuda de criaturas grotescas chamadas Nevrons, massacra quase toda a expedição.
Com poucos sobreviventes e quase nenhuma esperança, Gustave e Maelle partem em uma jornada desesperada até o Monólito. Pelo caminho, encontram aliados improváveis: Lune, uma pesquisadora meticulosa obcecada pela verdade, e Sciel, uma ex-fazendeira de espírito livre que agora ensina outros a lutar. Juntos, eles cruzam terras esquecidas, enfrentam os Gestrail—seres de madeira que vivem para o combate—e buscam pistas sobre o lendário Esquie, uma figura que pode ser a chave para tudo.
Mas, como tudo nesse mundo, nada é tão simples quanto parece. Cada revelação traz novas perguntas, e a linha entre salvação e ruína é mais tênue do que Gustave poderia imaginar. O que ele está disposto a sacrificar para libertar Lumière? E será que a Artífice é mesmo a verdadeira vilã?
Campanha
Clair Obscur: Expedition 33 acerta onde muitos RPGs tropeçam: encontra o tom perfeito, mesclando drama existencial com momentos de humor espontâneo e até absurdos inesperados—como aquela cena realmente bizarra que ninguém viu chegando. A trama não tem medo de deixar perguntas sem resposta, e alguns elementos podem até dividir opiniões, mas tudo serve ao propósito maior: criar um mundo que respira mistério e urgência.
Personagens que transcendem os arquétipos
O coração do jogo bate nos relacionamentos do grupo, e a escrita sabe quando ser sutil e quando esmagar sua alma. Gustave é muito mais que um “herói bondoso”—ele é um homem quebrado tentando manter a sanidade enquanto carrega o peso dos outros. Suas interações com a equipe são cheias de nuances: os debates acalorados com Lune, a cumplicidade calorosa com Sciel e o afeto quase paternal por Maelle—tudo isso faz com que cada diálogo sinta-se humano, não apenas um degrau para desenvolvimento de personagem.
O sistema de vínculos, embora simples (basicamente escolher entre duas opções de resposta), ganha vida graças à qualidade dos diálogos. Sim, poderia ser mais profundo—algumas cenas no acampamento são estáticas, com animações mínimas—mas quando a narrativa acerta, ela acerta forte. Aquelas conversas à luz do fogo, onde o grupo lida com luto, medo e esperança, são tesouros narrativos que transformam personagens em companheiros de jornada reais.
Um mundo que se revela aos poucos—e de forma brilhante
A construção do mundo é primorosa, misturando fantasia poética e ficção científica distópica sem se prender a rótulos. O conceito do Gommage—a morte anual programada—é assustadoramente original, e a forma como os habitantes de Lumière normalizam o inevitável adiciona camadas de tragédia à aventura.
E falando em aventura: você pode correr direto para o final em ~20 horas, mas seria um desserviço. As missões secundárias e interações no acampamento não são “conteúdo extra”—são a alma do jogo. É ali que você descobre os traumas, sonhos e segredos dos personagens, e como eles enxergam você, Gustave. Essas cenas nunca parecem filler; pelo contrário, dão peso à missão suicida que eles abraçaram.
Previsível? Só quando quer ser
O jogo sabe jogar com suas expectativas. Às vezes, você adivinha uma revelação antes dos personagens, o que só aumenta a tensão—afinal, você está um passo à frente do desastre. Outras vezes, porém, a narrativa te pega de surpresa, virando o jogo quando você menos espera.
No fim, Clair Obscur não é só sobre derrotar a Artífice—é sobre o que significa resistir em um mundo que já aceitou o fim. E, como Gustave e seu grupo provam, até na escuridão, há espaço para florescer.
Gameplay
Se você já ouviu falar do combate dinâmico de Clair Obscur: Expedition 33, saiba que a realidade supera o hype. À primeira vista, parece um sistema de turnos clássico: Velocidade define a ordem de ação, Pontos de Ação (PA) regem habilidades e dano de Quebra pode atordoar inimigos. Mas a grande sacada está na fusão perfeita entre estratégia e ação em tempo real.
O que torna esse combate único?
- Mira manual para acertar pontos fracos.
- Esquivas e aparos que desencadeiam contra-ataques brutais.
- QTEs bem dosados para maximizar dano (e que podem ser desligados se preferir).
- Ataques em grupo, onde uma defesa bem-sucedida gera um contra-ataque triplo devastador.
- Contra-ataques, usados contra golpes específicos, e Ataques Gradientes, técnicas poderosas que exigem PA e cargas acumuladas.
O resultado? Um ritmo frenético que exige adaptação constante. Inimigos não esperam passivamente – alguns combinam ataques aéreos com investidas repentinas, forçando você a dominar esquivas e aparos para sobreviver. A sensação de desviar de uma sequência mortal e revidar com um contra-ataque perfeito é viciante, seja na primeira ou na centésima vez.
Personagens com Profundidade e Personalização Absurda
Cada membro da equipe traz mecânicas únicas, incentivando experimentação:
- Gustave acumula recursos para golpes pesados.
- Maelle alterna entre posturas (Ofensiva, Defensiva e Virtuosa), cada uma com riscos e recompensas.
- Lune manipula Manchas (recursos gerados por habilidades) para efeitos extras, como ganhar turnos extras ou recuperar PA.
- Sciel tem habilidades que são marcadas com um Sol ou uma Lua; Habilidades do Sol aplicam acúmulos de Predição ao alvo , enquanto Habilidades da Lua consomem acúmulos de Predição existentes para bônus . Um único inimigo pode ter até dez acúmulos de Predição por vez.
- Monoco (desbloqueável no late-game) copia habilidades de inimigos derrotados e possui uma roda com símbolos que potencializam os efeitos de ataque.
- Verso em combate tem um Nível de Perfeição, variando de D a S, exibido no lado direito da tela durante seu turno. Ele começa cada encontro em D, e o medidor se enche sempre que ele acerta um ataque ou se defende com sucesso por meio de uma esquiva ou apara. Quando o medidor se enche completamente, ele ganha um Nível. Verso causa mais dano com ataques quanto maior for seu Nível de Perfeição.
A customização vai além, com armas modificáveis e Pictos (acessórios mágicos) que moldam estratégias. Se você adora aparar, pode equipar itens que reforçam contra-ataques; se prefere status como Queimadura, dá para otimizar toda a equipe para isso. Na maior dificuldade, cada escolha importa – e a recompensa por montar um build eficiente é imensamente satisfatória.
Inimigos que Exigem Cérebro (e Reflexos)
Além de padrões de ataque variados, os inimigos têm afinidades elementais:
- Usar o elemento errado reduz seu dano.
- Usar o mesmo elemento os cura.
Isso força você a pensar em armas, habilidades e sinergias – sem contar que chefes despejam sequências mortais que exigem contra-ataques precisos para virar o jogo.
Clair Obscur respeita as raízes do gênero enquanto injeta adrenalina e criatividade. Não é só sobre virar menus – é sobre timing, adaptação e recompensa por domínio mecânico. Se você quer um RPG que exige tanto reflexo quanto estratégia, este é obrigatório.
Pictos e Luminas
No calor da batalha, cada detalhe faz diferença—e é aí que entram os Pictos e Luminas, dois sistemas de personalização que, embora pareçam confusos no início, abrem um leque estratégico imenso quando bem explorados.
Os Pictos são pequenos aprimoramentos passivos, como ganhar um Ponto de Ação ao esquivar ou aplicar Queimadura com tiros de Mira Livre. Você pode equipar até três por personagem, mas o verdadeiro pulo do gato vem depois de quatro batalhas: o efeito do Picto se converte em uma Lumina, que qualquer membro do grupo pode usar—basta ter Pontos de Lumina suficientes.
As possibilidades são vastas: desde aumentar dano em ataques básicos até recuperar vida por rodada ou até mesmo ganhar +1 PA ao Aparar, ainda que ao custo de receber o dobro de dano. No início, o jogo não explica bem como tudo funciona, mas, com o tempo, você percebe que misturar Pictos e Luminas é a chave para builds únicas.
Enquanto isso, outras customizações—como modificações de armas e troca de trajes—são bem mais diretas. Mas quem domina Pictos e Luminas leva vantagem, transformando seu esquadrão em uma máquina de combate precisa, versátil e letal.
Armas e Atributos
O sistema de progressão é generoso—e o melhor: sem enrolação. Melhorar armas para desbloquear suas passivas avançadas (cada uma com três níveis) não vira uma tarefa repetitiva. No começo, os recursos são escassos, mas as fases mais desafiadoras recompensam você com materiais abundantes e até níveis gratuitos para equipamentos.
Mas não é só sobre força bruta. Escalonar atributos é crucial, já que cada arma se beneficia de dois deles para aumentar seu dano. No entanto, diversificar é a jogada certa—afinal, focar em um atributo pode impulsionar outros indiretamente. No fim da jornada, o caminho para otimizar seu personagem fica claro, mas o verdadeiro charme está no equilíbrio fino entre estatísticas.
Foi uma satisfação ajustar minha taxa de crítico na medida certa e depois complementar com Pictos para cobrir fraquezas. Nada fica travado atrás de grind desnecessário, e cada escolha—seja em atributos, armas ou passivas—sempre traz um impacto palpável no combate.
Exploração
A primeira impressão pode enganar. As áreas iniciais seguem um fluxo mais direto, quase como um tutorial para ambientar o jogador, mas o jogo abre suas asas em seguida. Os cenários evoluem para ambientes verticais, quebra-cabeças sutis e plataformas desafiantes, tudo enquanto você enfrenta inimigos distintos.
Alguns trechos mantêm uma estrutura simples—como as fases, basicamente corredores cenográficos onde você coleta discos para ouvir no acampamento—mas a complexidade aumenta progressivamente. E o melhor: cada região tem personalidade própria.
Conteúdo Paralelo: Muito Além do Esperado
Quando os desenvolvedores prometeram 30 horas de conteúdo opcional, cumpriram. Entre os destaques:
- Desafios de plataforma ,
- Nevrons Cromáticos (inimigos turbinados com recompensas valiosas),
- Gestrais Perdidos (segredos escondidos em cantos inusitados),
- Chefes opcionais que testam builds ao extremo.
Não espere a liberdade de jogo de mundo aberto cheio de pontos de interesse, mas também não há enchimento de mapas com missões vazias. Cada descoberta—seja uma área secreta, um chefe épico ou uma história secundária—traz peso e recompensa. Passei horas extra só me perdendo nesses cantos, e nunca pareceu trabalho árduo.
No fim, Clair Obscur equilibra narrativa focada e exploração gratificante—sem exageros, mas com suficiente substância para quem quer se aprofundar.
Nosso Vídeo de Gameplay
Gráficos e Direção de Arte
Se há algo que as capturas de tela não transmitem por completo, é a impressão de imersão que o jogo causa em movimento. A Unreal Engine 5 entrega cenários deslumbrantes, com efeitos de partículas que dão vida a magias e ambientes, iluminação atmosférica que molda o clima de cada região, e texturas ricas—com raras exceções de assets menos polidos. Os modelos dos personagens são expressivos e detalhados, mas os ambientes roubam a cena. Com detalhes ricos que remetem arte, objetos culturais de uma civilização em ruínas e inimigos que são retirados de uma rica visão artística.
No PS5, porém, há alguns problemas de pop-in—especialmente ao explorar Esquie no mundo superior. Em áreas fechadas, o problema é menos notável, mas em cenários abertos, objetos e texturas podem aparecer abruptamente. Outro detalhe: o HDR às vezes parece escurecer demais certas cenas, exigindo ajustes manuais.
Performance Sólida, Com Opções para Todos
- Modo Desempenho (60 FPS): Rodou constantemente suave em nossa experiência, sacrificando um pouco de resolução pela fluidez.
- Modo Qualidade: Aumenta a nitidez para quem prefere apreciar os visuais em todo seu esplendor—e vale a pena, já que o jogo é uma obra de arte em movimento.
- Personalização: Opções para desligar motion blur ajudam a evitar fadiga visual durante longas sessões.
E, claro, não podemos ignorar a trilha sonora—com mais de 150 faixas, ela complementa perfeitamente cada ambiente, desde os tons melancólicos de vilas isoladas até os temas épicos de batalhas contra chefes colossais.
Trilha Sonora e Som
Se há uma coisa que ninguém poderá criticar neste jogo, é a sua trilha sonora. Com uma variedade estonteante—do jazz melancólico a techno pulsante, de peças minimalistas com piano e vocais agudos a orquestrações épicas—, cada nota parece calculada para arrancar emoção.
Os destaques?
- Vocais de soprano francês que cortam a alma, lembrando a melancolia atemporal de NieR:Automata.
- Temas que evoluem com a narrativa, ganhando novos significados à medida que a história avança. No fim, quando os créditos rolam, aquela mesma música que você ouviu no início já não soa igual—e sim como um punch emocional.
- Sincronicidade rara entre música e gameplay, algo que até jogos com orçamentos absurdos raramente alcançam.
Mas… (sempre tem um “mas”)
Um bug irritante às vezes interrompe a música das batalhas, deixando você lutando em silêncio constrangedor. Não chega a ser tão frustrante quanto ficar preso no cenário (o que aconteceu duas vezes conosco), mas quebra a imersão.
Ainda assim, é difícil não bater o martelo:
Clair Obscur tem a melhor trilha sonora dos últimos anos, ponto final.
Se você joga tanto pela experiência emocional quanto pela jogabilidade, prepare os fones—é um concerto que ficará na memória.
Vale a Pena?
Clair Obscur: Expedition 33 é muito mais do que uma simples estreia da Sandfall Interactive—é uma obra-prima que equilibra tradição e inovação com maestria. Mesmo com alguns problemas técnicos no PS5, o jogo se destaca como um RPG geracional, capaz de cativar tanto os fãs do gênero quanto quem busca uma experiência fresca e emocionante.
A narrativa envolvente e os personagens carismáticos são apenas o começo. O combate, que reimagina o sistema por turnos, é uma mistura ousada de estratégia e ação, com mecânicas que exigem precisão quase tão intensas quanto Sekiro, mas sem perder o charme dinâmico de Persona. Cada vitória é gratificante, enquanto cada erro serve de lição—nada aqui é esquecido ou perdoado facilmente.
O mundo de Clair Obscur é uma ambientação intrigante, pintada com tons sombrios e tragédia, mas repleto de momentos que emocionam e surpreendem. A linearidade do jogo, longe de ser uma limitação, ajuda a manter o foco na história densa e nos desafios bem elaborados, mesmo sem um minimapa para guiar o caminho.
E, ainda assim, meu maior receio é que esse jogo brilhante acabe ignorado no lançamento, só para ser redescoberto anos depois como um clássico cult. A Sandfall Interactive não apenas criou uma carta de amor aos JRPGs, mas também injetou identidade própria—uma assinatura francesa que transforma o familiar em algo totalmente novo.
Se há um RPG que merece sua atenção em meio à enxurrada de lançamentos, é este. Clair Obscur: Expedition 33 não é só especial—é sublime.
Confira a Política de Reviews do PS Verso
Notas do Jogo
Título: Clair Obscur: Expedition 33
Descrição do jogo: Conduza os membros da Expedição 33 em uma missão para destruir a Artífice para que ela nunca mais possa pintar a morte. Explore um mundo inspirado na Belle Époque da França e enfrente inimigos únicos neste RPG em turnos com mecânicas em tempo real.
Gênero: RPG e Turnos
Lançamento: 24/04/2025
Produtora: Sandfall Interactive
Distribuidora: Kepler Interactive
Nota
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História - 10/10
10/10
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Jogabilidade - 9/10
9/10
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Gráficos - 8/10
8/10
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Trilha Sonora e Som - 9/10
9/10
Veredito
Clair Obscur: Expedition 33 é uma obra-prima que mistura tradição e inovação com excelência. Apesar de pequenos problemas técnicos, destaca-se como um RPG geracional, com narrativa envolvente, personagens cativantes e um combate por turnos reinventado—desafiador como Sekiro e dinâmico como Persona.
Seu mundo sombrio e tragicamente belo, aliado a um design focado e sem minimapa, reforça a história densa e os desafios memoráveis. Temoroso de ser subestimado no lançamento, o jogo tem tudo para se tornar um clássico cult, unindo a essência dos JRPGs a uma identidade única francesa.
Imperdível—não só especial, mas sublime.
Vantagens
- Visuais impressionantes e cheios de detalhes.
- Combate excelente, variado e desafiador.
- História envolvente e bem contada.
- Personagens carismáticos e dublagem de qualidade.
- Trilha sonora épica e marcante.
- Exploração gratificante, com muito conteúdo.
- Direção artística e cinematografia impecáveis.
- Gameplay ousado e cheio de personalidade.
Desvantagens
- Trechos repetitivos em alguns níveis.
- Problemas técnicos (pop-in e sincronia labial).
- Sistema de relações pouco aprofundado.
- Falta de minimapa, atrapalha navegação.
- Menus confusos em certas partes.
Conduza os membros da Expedição 33 em uma missão para destruir a Artífice para que ela nunca mais possa pintar a morte. Explore um mundo inspirado na Belle Époque da França e enfrente inimigos únicos neste RPG em turnos com mecânicas em tempo real.