Em fevereiro passado, Hideki Yasuda, analista japonês do Ace Research Institute, previu que a Sony venderia seis milhões de PS5 durante este ano fiscal, que terminará em 31 de março de 2021. Hoje, Yasuda reafirmou essa análise de mercado afirmando que a multinacional venderá esse número de consoles mesmo com a crise do coronavírus, atrapalhando todos os planos em todo o mundo.
Yasuda incide sobre os seus dados. Ele diz que a Sony emergirá reforçada da atual crise global e que poderá tirar proveito da alta demanda por consoles de videogame que virá após a pandemia, excedendo os seis milhões de PS5 vendidos no mundo. Esse analista parece não incluir em seu estudo uma segunda onda de infecção do COVID-19 no final do ano, como apontam vários profissionais, nem a campanha de marketing duvidosa que a Sony está realizando, embora a própria empresa diga que é cedo para avaliá-la.
No próximo ano fiscal, 15 milhões de unidades serão vendidas
O analista vai além. Depois de vender seis milhões de consoles neste ano fiscal, durante o período seguinte (de 1º de abril de 2021 a 31 de março de 2022), 15 milhões de consoles seriam vendidos. Paralelamente, o PS4 conseguiu vender no total, até agora, mais de 110 milhões de unidades; desse número impressionante, apenas 1,5 milhão corresponde ao último trimestre.
Esses dados são extraídos do relatório financeiro apresentado recentemente pela Sony, um dossiê em que não incluiu sua estimativa usual de vendas de consoles justamente por causa da instabilidade causada pelo coronavírus. Obviamente, a empresa afetou repetidamente que o PS5 estará à venda na data prevista para o final de 2020, sem que a pandemia afete de forma alguma o seu lançamento.
No momento, vimos poucos detalhes do console, além de um resumo completo de sua arquitetura interna e seu controle, o DualSense. Nesta mesma semana, vimos o PS5 em movimento pela primeira vez com uma demonstração técnica do Unreal Engine 5, embora a apresentação oficial do console com os jogos incluídos seja esperada para o início de junho.
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