Durante a transmissão do State of Play Japan, a Sony revelou um novo modelo de PS5 desenvolvido especificamente para o Japão. O console será vendido a um preço significativamente mais baixo, ¥55.000 (cerca de US$ 350), o que representa uma economia de aproximadamente US$ 120 em relação ao modelo digital atual. No entanto, essa acessibilidade tem suas limitações: o aparelho funcionará apenas em japonês e será compatível somente com contas japonesas da PSN.
Esta não é uma estratégia nova no mercado japonês. No início deste ano, a Nintendo adotou uma tática similar com o Switch 2, um console que esgotou rapidamente nas lojas da região. A Sony parece estar seguindo o mesmo caminho na tentativa de reaquecer as vendas do PS5, que não têm sido as melhores no país.
Os números recentes de hardware no Japão ilustram claramente o desafio que a Sony enfrenta. O Nintendo Switch 2, em apenas seis meses no mercado, já vendeu 2,6 milhões de unidades. Sua popularidade é tanta que ele constantemente supera as vendas do PS5 nas paradas semanais e está a caminho de ultrapassar suas vendas totais em um curto espaço de tempo.
Para contextualizar, o panorama de vendas até 9 de novembro de 2025 é o seguinte:
- O modelo básico do PS5 (com leitor de discos) vendeu 5,8 milhões de unidades.
- O Nintendo Switch 2 alcançou 2,6 milhões de unidades.
- A versão digital básica do PS5 vendeu 1 milhão de unidades.
- O modelo PS5 Pro registrou 266.000 unidades vendidas.
Somando todas as versões, o PS5 acumula cerca de sete milhões de unidades vendidas no Japão. Quando comparado aos 2,6 milhões do Switch 2 em apenas meio ano, fica evidente o motivo pelo qual a Sony deseja recuperar parte de sua participação de mercado.
Embora o Switch 2 ofereça uma proposta diferente, funcionando como console de mesa e portátil, não há dúvida de que seu modelo mais barato e regionalizado foi um fator crucial para seu sucesso inicial. Agora, com o PS5 completando cinco anos de vida, a Sony espera que esta nova versão localizada ajude a impulsionar suas vendas e a reconquistar o espaço perdido para a concorrência no seu território de origem.
