Review | Horizon: Forbidden West


Superando muitas expectativas, Horizon Zero Dawn surgiu e pôs mais uma nova protagonista no mapa dos games, Aloy. Com uma proposta única, um universo singular e uma história surpreendente, o primeiro jogo rompeu barreiras do que era esperado fincando o pé como uma franquia de grande potencial da PlayStation Studios. Com um grande sucesso, vem o problema, o que as sequências precisam fazer para continuar surpreendendo?

Anunciado pouco tempo depois do primeiro jogo, Horizon Forbidden West desde a sua divulgação mostrou o que já planejava responder para essa indagação: aprimoramento de todas as suas mecânicas.

Com um visual ainda mais belo, com ferramentas e possibilidades que dinamizariam ainda mais a sua jogabilidade, uma apresentação extensa de belas paisagens mostrando a riqueza de seus biomas, a Guerrilla já respondia que Horizon Forbidden West superaria tecnicamente e artisticamente o seu antecessor.

Mas o ponto mais intrigante do primeiro jogo ainda ficava sem resposta: e sua história? Como conseguiriam superar a área mais elogiada em Zero Dawn? Como continuar surpreendendo e manter a atenção do jogador durante toda a sua campanha? É possível superar a experiência narrativa de seu antecessor?  

História

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A história de Horizon Forbidden West acontece seis meses após a derrota de HADES. Sem Gaia, que acabou se sacrificando para evitar que Hades comece o processo de extinção, o planeta Terra começou a sofrer severas degradações no seu ecossistema que vão desde ao clima, indo para os mares e terminando em uma disseminação de uma praga tóxica que está matando a fauna e a flora do planeta, caminhando a passos acelerados para o fim de toda a vida na Terra.

Aloy, consciente dos efeitos da praga no planeta, desde então procura um backup da GAIA para reverter os efeitos da degradação da biosfera do planeta. Ajudada pelo seu amigo, Varl, os dois encontram uma instalação da Far Zenith. Far Zenith foi uma empresa que ficou responsável por um projeto paralelo ao Zero Dawn com o propósito de evitar a extinção dos humanos, nesse projeto os humanos seriam enviados para o espaço à bordo de nave Odisseia para colonizarem o Sistema Sirius, mas houve uma explosão da nave e todos foram mortos no processo. No jogo, é conhecido que a Far Zenith teria um backup da GAIA. Infelizmente a busca dos dois se torna frustrada já que descobriram que o backup era falso.

Sabendo disso, os dois partem em busca de Sylens, que acabou roubando HADES para retirar informações da inteligência artificial. Sylens estava espionando Aloy por meio do foco e entra em contato com ela. Ele dá as coordenadas do backup da GAIA e a convida a encontrá-lo no Oeste Proibido, onde confessa que descobriu muita informações sigilosas e que irá compartilhá-las com a Aloy. Ela é avisada que o Oeste Proibido é habitado e governado pelas tribos Tenakth, que são tribos afeitas à violência e guerra.

Aloy consegue atravessar a fronteira para o Oeste Proibido após um massacre. Lá ela descobre que os Tenakth estão no meio de uma guerra civil entre o Chefe Hekarro, que defende a paz e a harmonia com os Carja, e a líder rebelde Regalla, que estranhamente possui o pleno domínio das máquinas e deseja se vingar dos Carja por uma guerra antiga onde os Tenakth mataram o seu povo.

A partir daí a narrativa se desenrola tendo como pano de fundo a guerra entre as tribos, uma líder rebelde com habilidades misteriosa e Aloy procurando o backup da GAIA e suas subfunções para frear o avanço da praga vermelha.

Campanha

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O ponto mais intrigante de Zero Dawn era a sua história, acredito que todo o primeiro jogo de uma franquia caminha por terrenos mais tranquilos, já que não carrega o peso de ser algo que ainda não é, podendo percorrer junto ao jogador por caminhos ainda inexplorados e assim conseguindo surpreender positivamente a cada minuto com revelações e viradas de roteiro inesperadas, mas com isso também acabam causando amarras de roteiro que prendem um pouco a liberdade de sequências e Horizon Forbidden West acabou sofrendo da síndrome da continuação.

Horizon Forbidden West tem um começo tão lento quanto o primeiro, iniciando ainda no território dos Carja, você irá gastar algumas horas até conseguir atravessar para o Oeste Proibido. A história realmente só consegue desenrolar após algumas horas de entender a guerra civil que as tribos Tenakth estão envolvidas e ela só começa a a caminhar de forma mais acelerada após o primeiro encontro com os grandes vilões da narrativa.

É interessante ver o grande avanço do roteiro de Forbidden West, se mostrando ainda mais maduro e seguro de si criando todo um arco narrativo de transição onde vemos o ressentimento dos povos do oeste com os Carja ainda reverberando os tempos atuais gerando conflitos. Testemunhamos o drama dos Utaru em Sonora, um povo mais voltado a agricultura vendo as máquinas Colheitadeiras, cultuadas como deusas, definharem e se voltarem contra eles, disseminando a praga vermelha e afetando a produção de comida. Vemos os três Clãs Tenakth enfrentando a ira de uma traidora, Regalla, que desafia o líder Hekarro que deseja um tratado de paz com os algozes Carja.

Vemos a transição do desenvolvimento de Aloy, resistente e repetindo durante boa parte da jornada o quanto o destino da Terra só depende dela, evitando que pessoas próximas e amigos a ajudem, afastando qualquer tentativa de auxílio.

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Horizon Forbidden West melhora e muito a qualidade de seu roteiro, expandindo seu universo dentro do limite imposto do primeiro jogo, criando relações e personagens melhores construídos, que foi um problema em Zero Dawn. O Nora Varl retorna não sendo mais um NPC sem vida, possuindo desejos, vontades e história própria. O fechado Kotallo, um guerreiro Tenakth resistente à Aloy, vai se abrindo e revelando os seus dramas pessoais. Sem dúvida, Forbidden West é um jogo muito melhor escrito que o primeiro, mais maduro e mais coeso.

O problema de Forbidden West conforme falado no início é que ele surpreende pouco, porque ele ainda precisa caminhar dentro dos limites criados em Zero Dawn e com isso seu final passa a sensação de uma ligeira frustração, mais por prometer muito e nos deixar perdidos imaginando os rumos que a história irá tomar. Não sabemos qual será o próximo passo, seu mundo já foi exaustivamente explorado, grandes segredos foram solucionados e não restam mais grandes lacunas. Seu final, para mim, se torna anticlimático porque fiquei esperando uma maior ousadia do enredo e ganhei a promessa de mais do mesmo.

Gameplay

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Horizon Forbidden West é a consolidação e reafirmação de sua proposta apresentada em Zero Dawn. Todas as mecânicas apresentadas no primeiro jogo estão ali ainda mais presentes e melhoradas. Aloy ainda tem como seu ponto principal de combate a mecânica de arco e flecha, assim como o uso de armadilhas, habilidades de stealth, crafting, loot, análise de pontos fracos e remoção de partes essenciais de máquinas, árvores de habilidades divididas em estilos de jogo, exploração, escalada, ataque corpo a corpo e etc.

Acontece que todas essas características do primeiro jogo foram aprimoradas e nenhuma foi abandonada. O arco e flecha agora ganham uma variedade maior de possibilidades, com flechas com elementos e efeitos adicionais assim como as armadilhas. A análise de pontos fracos com o uso do foco traz mais conteúdo de informações sobre os inimigos como partes removíveis, fraquezas e invulnerabilidades. As árvores de habilidades ganharam mais robustez e complexidade tendo tanto habilidades passivas quanto ativas e com um novo sistema chamado “Impulso de Bravura”.

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Sobre a exploração, o jogo melhora muito sua mecânica de escalada contendo um mapa bem mais vertical com milhares de novos pontos para escalar que brilham no uso do foco e implementando uma nova ferramenta, o Lança-Gancho, que pode ser usado tanto para acessar locais distantes quanto para assumir posições estratégicas durante os combates. Além disso, o jogo implementa o maravilhoso sistema de Zelda: Breath of the Wild, o Planador, onde Aloy pode planar para chegar em plataformas distantes, cortar caminhos saltando de uma montanha pelo mapa ou escapar de inimigos. Uma das suas principais fraquezas de gameplay em Zero Dawn era a água, que em Forbidden West se torna um grande sinal de sua clara evolução, contando com uma mecânica invejável debaixo da água e implementando a Máscara de Mergulho, expandindo a capacidade de exploração a níveis impensáveis no primeiro jogo.

Combate e Inimigos

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Aloy continua com o mesmo modus operandi passado pelo seu gameplay. O jogador pode escolher se quer ser mais furtivo, derrotando inimigos com ataques surpresa ou tirando mais dano escondido em grama alta ou ser mais combatente, encarando as máquinas, acertando seus pontos fracos e tirando mais dano. Com uma grande quantidade de arcos e armas, Aloy agora conta com novas armas como o Lança-Virote, que atira uma saraivada de flechas nos inimigos tirando uma grande quantidade de dano, o Lança-Dardos ou a Manopla Trituradora.  Em suma, não vi grandes diferenças na sua mecânica de atirar flechas, que não era um problema no primeiro jogo, apenas melhorando a qualidade e a versatilidade de opções.

O problema do primeiro jogo sempre foi o seu péssimo combate corpo a corpo, sendo desajeitado, com um combo simples e despertando uma grande frustração a cada uso. Agora os ataques com a lâmina possuem mais combos que podem ser adquiridos na árvore de habilidades de Guerreiro. Sua grande novidade é que agora a lâmina conta com um dispositivo chamado Ressoador, que carrega conforme você ataca seus inimigos. Quando completamente carregado, você pode acertar seu inimigo com um golpe forte e marcá-lo com um ponto fraco, o que pode causar danos grandes caso seja atingido por uma flecha. Sendo sincero, apesar de ter implementado uma novidade no combate corpo a corpo, usei menos essa mecânica do Ressoador quanto o esperado pela equipe de desenvolvimento. Outro problema é que por ter um foco maior nas suas mecânicas de arco e flecha, seu combate corpo a corpo, apesar das melhorias, carece do dinamismo necessário, possuindo combos melhores, mas ainda passando a sensação de desajeitada de seus golpes, não podendo sequer defender de ataques e tendo que usar o movimento de esquiva, frustrando o jogador.

A novidade substancial de seu combate reside nas habilidades de Impulso de Bravura. Os Impulsos de Bravura são habilidades especiais que são desbloqueadas nas seis diferentes árvores de habilidades onde são responsáveis por aplicar efeitos adicionais no seu combate, como fortalecimento no uso de flechas, no combate corpo a corpo, no uso de frutas para recuperar saúde, no uso de poções e várias outras melhorias temporárias.

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Agora falando sobre os seus inimigos, a Guerrilla atingiu um novo patamar de excelência, criando inúmeras novas máquinas com cada uma única em movimentos e fraquezas se tornando uma espécie de desafios de quebra-cabeça a cada batalha. Com cerca de 43 máquinas diferentes, Horizon Forbidden West mantém os antigos e traz novos inimigos, com máquinas que simulam animais existente e extintos, como morcegos gigantes, hipopótamos, triceratops, velociraptors, pterodátilos, tatus, rinocerontes, tartarugas, seres aquáticos, gorilas, serpentes, mamutes e etc. Com as novas mecânica de resistências e fraquezas, cada animal-robô possui a sua própria maneira de ser derrotado de forma mais fácil, explodindo tanques de combustível ou armazenamentos de líquidos específicos que acertados com o elemento certo geram explosões de fogo, ácido e gelo tornando cada combate ainda mais dinâmico.

Um problema notado na sua imensa variedade de armas, é que demora para o jogador conseguir um set mais versátil e efetivo contra as máquinas, adiando uma melhor experiência de todas as possibilidades existentes no combate contra esses inimigos, fazendo o jogador se virando com “o que tem” disponível e perdendo a efetividade desses efeitos nas batalhas.

Mapa, Exploração e Missões Secundárias

Horizon Forbidden West retoma sua característica, Aloy precisa usar de todos os elementos possíveis coletáveis no mundo para continuar a sua jornada, portanto, ela precisa coletar ervas medicinais para se curar, galhos para criar flechas, pedras para enganar inimigos, encontrar baús antigos para coletar cacos para comprar itens em vendedores, pilhar componentes de máquinas para melhorar e montar novas armas e seu mapa está repleto deles e incentiva o tempo todo o jogador a coletá-los, muito por conta disso você dificilmente ficará sem recursos para criação de flechas.

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Falando sobre o seu mapa, ele não é dos maiores nos games, mas ele é maior que o mapa de Zero Dawn. Fica claro que a proposta da Guerrilla não era ter um mapa gigantesco, mas ter um mapa com maior densidade em relação ao primeiro jogo e isso foi conseguido. O mapa de Forbidden West claramente tem mais coisas a se fazer com mais pontos de máquinas, vilarejos, acampamentos, locais com mini quests, cavernas, lagos, locais submersos, grandes ruínas e itens coletáveis. É um mapa repleto de possibilidades, todas muito próximas umas das outras, aproveitando ao máximo cada canto do seu mapa, deixando o jogador interessado pra se deslocar para um ponto de interesse.

Outra melhoria e aperfeiçoamento são suas missões secundárias. Aloy contará com inúmeras missões secundárias com os enredos e arcos narrativos mais interessantes e empolgantes da franquia. Há uma grande percepção do salto na qualidade dessas missões, que possuem objetivos diversos sempre entrando em sintonia com o aspecto de enredo do território, como integrantes da tribo que foi atacado, busca por componentes para armas, luta contra uma praga que anda dizimando pessoas, descobrir o paradeiro de pessoas de uma expedição que desapareceram após um desabamento, subir uma montanha em busca de um guerreiro da tribo que busca reconhecimento dos seus pares. Suas missões secundárias melhoraram muito tanto em questão de experiência, quanto em questão de desenvolvimento dos próprios personagens chave de cada missão.

Gráficos

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Não é surpresa para ninguém que Horizon Forbidden West apresentou o maior salto de qualidade gráfica neste início de geração, graficamente o novo jogo da Guerrilla é espetacular. Usando o melhor motor gráfico da PlayStation Studios, a Decima Engine, que foi responsável pelo primeiro Horizon e usado e elogiado por Hideo Kojima em Death Stranding, Forbidden West é um espetáculo visual em todos os aspectos artísticos.

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Falando brevemente pela direção artística, Forbidden West é lindo e original. Com uma paleta de cores colorida, o jogo cumpre divinamente bem a tarefa de ser único. Desde pinturas corporais nas diferentes tribos Tenakth, com cores vibrantes, desenhos tribais inspiradores, cortes de cabelo únicos, roupas e armaduras que definem e separam bem as semelhanças e diferenças de cada povo como as folhas nos Utaru, partes de máquinas nas armaduras de cada tribo, o conceito avançado futurístico com o branco e preto minimalista dos Zenith, Horizon Forbidden West é arte.

A Guerrilla quis já no material promocional mostrar a qualidade de seu motor apresentando os mais variados biomas presentes no belo mapa do seu mais novo jogo. Em Zero Dawn, apesar de um mundo bonito, carecia de uma maior diversidade biomas e paisagens, o que foi totalmente sanado em Forbidden West. Contando com terrenos rochosos e secos, um deserto repleto de rodamoinhos e tempestades de areia, florestas simples com cachoeiras e florestas densas podendo sentir a umidade do local com grandes copas de árvores, campos nevados e costas litorâneas em meio a uma São Francisco ensolarada com marés de um mar azul (física da água aqui que ganhou uma notável melhoria), Forbidden West consegue entregar a beleza de seu mundo em meio ao caos e ruínas de tempos antigos.

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As feições robóticas de Zero Dawn também sofreram melhorias, desde personagens chave do enredo principal até NPCs simples de missões secundárias. As expressões ganharam vida e diversos detalhes como marcas de expressão, cicatrizes, as belas pinturas dos Tenakth, a iluminação do sol e da luz da lua que contornam sempre os personagens e o movimento dos olhos parece mais natural.

As cenas cinematográficas tiveram algumas melhorias, como ângulos mais criativos de retratar uma passagem, mas em suma, a câmera fixa no tronco e na cara dos personagens ainda resiste, o que deixa algumas partes difíceis de se manter ligado como em alguns diálogos.

O grande problema de Forbidden West reside em bugs e problemas recorrentes de queda de performance. Mesmo com patches após seu lançamento, enfrentei diversos casos onde tive que reiniciar o jogo por bugs onde fiquei preso em objetos. Outra vez, um problema de atraso de renderização (o que ocorre muito), acabei caindo num buraco gerado por esse atraso e tive que reiniciar o save. Outras onde a performance do jogo caiu a 10 FPS e que só retornou ao normal quando reiniciei. Infelizmente, um jogo de mundo aberto com gráficos tão exigentes, máquinas tão complexas e sendo lançado também para a geração passada, esse tipo de problema é esperado, mas não imaginei que seriam tão recorrente na minha experiência.

Trilha Sonora e Som

A banda The Flight (composta por Joe Henson e Alexis Smith), Joris de Man e Niels van de Leest contribuíram para compor a trilha sonora original do jogo ao lado de Oleksa Lozowchuk. Com diversas músicas orquestradas, cantadas sabendo dosar e caminhar junto com cenas dramáticas, de ação e suspense, sem dúvida o grupo de compositores da Guerrilla conseguem mais uma vez entregar um trabalho autoral.

Além disso, os sons ambiente conseguem passar a imersão do mundo, com sons aterrorizantes de máquinas, o tilintar de peças batendo em seus movimentos, barulhos de animais e insetos em florestas densas, de pessoas e etc.

Sobre a dublagem, o jogo mais uma vez é dublado em português do Brasil. Com a volta da competente Tatiane Keplmair como Aloy, Dláigelles Silva como Varl e Mauro Ramos como Sylens, o jogo conta com novos talentos como a Alessandra Merz como Tilda.

Vale a Pena?

Horizon Foridden West é mais Horizon, não tendo medo ou insegurança de ser o que é e se consolidando como uma franquia única. Com melhorias e aperfeiçoamento de todas as suas mecânicas, o jogo não abandona nada de sua essência apresentando mais armas com efeitos diversos, uma árvores de habilidades mais robusta com habilidades especiais, um combate corpo a corpo aprimorado, mas ainda longe do ideal de destaque. Com uma gama ainda maior de máquinas, para os amantes do arco e flecha, o jogo brilha em combates recheados de estratégia, uso de fraquezas e muito dinamismo em seus recursos. Sua exploração e mapa ganham aprimoramentos notáveis com a presença de ganchos, mais pontos de escalada e a habilidade de planar atribuindo qualidades que agregam na sua proposta divertida.

Seu ponto que mais chama a atenção ainda é a história, que apesar de ter caminhado por terrenos mais seguros e menos inventivos que Zero Dawn, ganhou uma maior qualidade no seu roteiro e um melhor desenvolvimento de personagens, missões secundárias que conversam de forma mais orgânica com o universo criado pela Guerrilla.

Horizon Forbidden West não é um jogo ousado como foi o primeiro, mas aparenta ser um produto de transição para um grande futuro da série, consolidando sua fórmula, reafirmando suas raízes e preparando terreno para um grande desafio proposto em seus minutos finais.

Notas do Jogo
review Horizon Forbidden West

Título: Horizon: Forbidden West

Descrição do jogo: Junte-se a Aloy para encarar o Oeste Proibido, um território que esconde novas ameaças misteriosas. - Um vasto mundo aberto: descubra terras distantes, novos inimigos, culturas magníficas e personagens surpreendentes - Uma fronteira majestosa: explore florestas exuberantes, cidades submersas e montanhas imponentes de uma América do futuro distante - Novos perigos: use armas, equipamentos e armadilhas criadas com peças reaproveitadas para enfrentar máquinas gigantes e inimigos humanos em montarias - Mistérios surpreendentes: descubra o segredo por trás do colapso iminente da Terra e desbloqueie um capítulo oculto no passado remoto que mudará Aloy para sempre

Gênero: RPG,Ação

Lançamento: 18/02/2022

Produtora: Guerrilla

Distribuidora: Sony Interactive Entertainment

COMPRAR

Nota
9/10
9/10
  • História - 8.5/10
    8.5/10
  • Jogabilidade - 8.5/10
    8.5/10
  • Gráficos - 8.8/10
    8.8/10
  • Trilha Sonora e Som - 10/10
    10/10

Veredito

Horizon Foridden West é mais Horizon, não tendo medo ou insegurança de ser o que é e se consolidando como uma franquia única. Com melhorias e aperfeiçoamento de todas as suas mecânicas, o jogo não abandona nada de sua essência apresentando mais armas com efeitos diversos, uma árvores de habilidades mais robusta com habilidades especiais, um combate corpo a corpo aprimorado, mas ainda longe do ideal de destaque. Com uma gama ainda maior de máquinas, para os amantes do arco e flecha, o jogo brilha em combates recheados de estratégia, uso de fraquezas e muito dinamismo em seus recursos. Sua exploração e mapa ganham aprimoramentos notáveis com a presença de ganchos, mais pontos de escalada e a habilidade de planar atribuindo qualidades que agregam na sua proposta divertida.

Seu ponto que mais chama a atenção ainda é a história, que apesar de ter caminhando por terrenos mais seguros e menos inventivos que Zero Dawn, ganhou uma maior qualidade no seu roteiro e um melhor desenvolvimento de personagens, missões secundárias que conversam de forma mais orgânica com o universo criado pela Guerrilla.

Horizon Forbidden West não é um jogo ousado como foi o primeiro, mas aparenta ser um produto de transição para um grande futuro da série, consolidando sua fórmula, reafirmando suas raízes e preparando terreno para um grande desafio proposto em seus minutos finais.

Vantagens

  • História madura e envolvente
  • Melhor desenvolvimento de personagens
  • Missões secundárias agregam muito no enredo do seu universo
  • Direção de arte e gráficos incríveis
  • Melhorias em todas as mecânicas presentes no primeiro jogo
  • Mecânicas verticais e de escalada tornam o mundo mais vertical e divertido
  • Belos mapas com belos biomas
  • Visual e variedade de máquinas
  • Trilha Sonora única

Desvantagens

  • Falta de ousadia do enredo nos momentos finais
  • Muitos bugs e problemas de performance
  • Combate corpo a corpo ainda carece de aprimoramentos

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San Moreira
San Moreira tem 33 anos e é natural de São Paulo. Eu sou formado em Banco de Dados e Gestão Empresarial. Amante da cultura gamer, sempre apaixonado pelo universo. Atuando como jornalista e Content Manager de games com foco na plataforma PlayStation e Battle Royales como Free Fire. Teve a ideia de criar este site exclusivamente pela vontade informar e ajudar a comunidade gamer.