Nos últimos dois anos, houve uma conversa em torno da violência sendo retratada em The Last of Us Part 2, e se ela pode, talvez, ser um pouco excessiva. No entanto, nas últimas semanas, à medida que aprendemos mais e mais sobre o jogo, ficou mais claro que a Naughty Dog está inserindo essa violência em seu jogo de propósito, uma vez que a vincula a seus temas de ódio e vingança e tenta deixar os jogadores desconfortáveis com suas próprias ações.
Por exemplo, todo inimigo que você matar no jogo terá um nome real e, assim que você matá-lo, seus amigos ou companheiros poderão gritar seu nome em angústia ao vê-lo morrer. Mesmo todo cachorro que você matar terá um nome, e seus donos chamarão seus nomes quando você os derrubar. Esse tipo de atenção aos detalhes é algo que a Naughty Dog espera alavancar para desenvolver empatia nos jogadores pelos personagens que enfrentam, e também para fazê-los “carregar o impacto de sua violência”. Sobre essa violência, Halley Gross, co-roteirista do jogo disse a edição de dezembro de 2019 da PlayStation Magazine (edição 168):
Por um lado, queremos desenvolver empatia, mas também queremos aumentar as apostas para Ellie. Então, toda vez que você estiver enfrentando essas coisas, precisará se envolver com o que seria um NPC típico. Mas agora você atirou nele, e o amigo dele continua gritando o nome dele, e você tem que carregar o impacto da sua violência com você.
Em última análise, esta é uma história sobre o ciclo de violência, certo?. Mas, além disso, é uma conversa sobre os efeitos que o trauma sistêmico pode ter em sua alma.
The Last of Us Part 2 estava programado para ser lançado no PS4 em 21 de fevereiro de 2020, mas foi adiado recentemente para 29 de maio de 2020.
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