Mais detalhes sobre a nova mecânica de jogo, desempenho técnico e história de The Last of Us Part II surgiram após uma conversa com Neil Druckmann publicada no PlayStation Blog.
Na entrevista soubemos pela primeira vez que Druckman realmente tinha uma base da história bastante sólida para a sequência em 2013, mas ela não decolou até que ele a compartilhou com outros membros importantes da equipe.
Os jogos são esse meio de colaboração e todos marcham em direção a essa ideia em foco.
Sobre o que motivou a busca de vingança de Ellie, até agora mencionada em material promocional, Druckmann explica:
Ellie quer fazer o certo, levando as pessoas responsáveis à justiça, mesmo que ela precise fazer isso sozinha.
Apostamos que essa missão tem algo a ver com Dina, uma pessoa com quem Ellie desenvolveu um vínculo íntimo durante um período de relativa normalidade e tranquilidade em suas vidas após os eventos do primeiro jogo.
Em termos de recursos de jogabilidade, Druckmann aborda alguns novos infectados que os jogadores encontrarão.
Temos corredores que fecham a distância rapidamente. Temos estaladores que se movem lentamente, mas dão um golpe fatal. Os trôpegos fornecem essa área de ataque, onde eles têm essa nuvem de ácido gasoso que queima materiais ao seu redor. Queima sua pele.
Quanto à mecânica totalmente nova, somos informados de que, além de um foco maior em manter armas e equipamentos de maneira realista, há uma nova mecânica de aromas que irá fazer cães capazes de rastrear Ellie de uma maneira que os NPCs humanos não consigam, pelo cheiro.
Sobre o assunto da IA inimiga, Druckman reitera:
A maneira como eles (NPCs humanos) se comunicam é muito mais sofisticada … Fazemos isso para fazer com que você sinta que não é apenas um NPC ou um obstáculo qualquer.
Mas você conseguirá superar seus inimigos graças a um design de nível mais amplo desta vez, como nos disseram.
Como você viu em Uncharted 4 e The Lost Legacy, estamos experimentando layouts muito maiores. Vamos fazer isso com este jogo e encontrar maneiras de usá-lo para espelhar a história. Quando queremos que a tensão diminua e queremos que você pense: ‘O que eu faço a seguir? O que eu quero explorar aqui? Temos isso.
Por fim, Druckmann detalha algumas das realizações técnicas que a equipe conseguiu realizar do ponto de vista gráfico. Como em The Last of Us no PS3, parece que estamos prestes a experimentar um dos jogos mais bonitos do PS4.
Ellie tem todo esse novo sistema de animação chamado mapeamento de movimento. Não apenas Ellie, todos os personagens. Torna o movimento mais responsivo, mas também mais realista ao mesmo tempo.
A fidelidade que podemos ter nos rostos e a captura de movimento – podemos traduzir melhor o que os atores estão fazendo no jogo e obter essas nuances para que possamos confiar mais na maneira como alguém pisca, em vez de linhas de diálogo. Permite que a escrita seja muito mais sutil do que antes.
Em notícias relacionadas a The Last of Us, a Sony publicou recentemente um vídeo que mostra a mudança de rosto de Ellie à medida que amadurece de uma jovem até a maturidade. É realmente muito interessante.
Se você quiser conferir a entrevista completa, você pode lê-la através do PlayStation Blog.
Na semana passada, descobrimos que mais o multiplayer de The Last of Us está chegando, mas não será incluído na próxima Part II.
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